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O Brasil sob mordaça sionista: Fepal denuncia tentativa de criminalizar críticas a Israel

O Brasil pode estar à beira de um retrocesso brutal na liberdade de expressão. O presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, denunciou em entrevista que tramita no Congresso o Projeto de Lei 472/2025, proposto por ninguém menos que o ex-ministro da Saúde e general da ativa, Eduardo Pazuello. O PL pretende criminalizar qualquer crítica ao Estado de Israel, rotulando-a como antissemitismo — uma estratégia que Rabah não hesita em chamar de mordaça sionista.


Ualid Rabah, Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)
Ualid Rabah, Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)

Para Ualid, Pazuello — a quem classifica como "o pior ministro da saúde da história humana" e "general da pior espécie" — usa o aparato legislativo para blindar Israel contra denúncias legítimas de crimes cometidos contra o povo palestino. “Deveria estar preso, não no Congresso”, dispara.


Segundo o texto do projeto, qualquer manifestação que “minimize o Holocausto” ou critique o Estado de Israel pode ser considerada crime. O embasamento? A controversa definição ampliada de antissemitismo proposta pela Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), que mistura antissionismo e antissemitismo de forma oportunista e política.


Ualid alerta que, se aprovado, o projeto abriria brecha para que denúncias contra o massacre em curso na Palestina fossem tratadas como crimes de ódio. “Essa própria entrevista seria enquadrada como antissemitismo”, diz, denunciando a tentativa de criminalizar vozes dissidentes em pleno século XXI.


Ele traça um paralelo histórico perturbador: seria como se, durante o Estado Novo, fosse crime criticar o nazismo por “negar ao povo alemão o seu Estado”. Sob essa lógica distorcida, o apartheid sul-africano teria sido um projeto legítimo de autodeterminação, assim como o colonialismo britânico na Índia.


A resposta da Fepal será contundente. Rabah anunciou uma campanha nacional contra o PL 472/2025, que classificou como “fascista, totalitário e nazista”. A luta é clara: impedir que o Brasil se curve à censura travestida de lei, e que as lutas do povo palestino — assim como de todos os povos oprimidos — não sejam silenciadas pelo poder político submisso ao sionismo.


“Se Deus quiser, colocaremos esse bandido onde é o seu lugar: atrás das grades”, finaliza Ualid Rabah.

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