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Governo Destina R$ 1 Bilhão ao Programa de Aquisição de Alimentos para 2025

Foto do escritor: Derek EmidioDerek Emidio



O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, anunciou um investimento de R$ 1 bilhão no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para 2025. A iniciativa visa fortalecer a agricultura familiar e garantir o acesso a alimentos para populações vulneráveis. A partir de 18 de fevereiro, produtores podem enviar propostas de venda pelo sistema PAANet, com prazo final em 20 de março.


Reforço no Combate à Fome

Durante o lançamento regional do PAA, no Rio de Janeiro, Dias destacou o compromisso do governo em erradicar a fome e reduzir a pobreza. Segundo ele, 2025 e 2026 serão anos de grandes avanços sociais, com foco no crescimento da classe média e na ampliação das políticas públicas voltadas à segurança alimentar.

Os recursos anunciados serão repassados à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela operacionalização das compras. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também atua no projeto, promovendo políticas de incentivo à produção sustentável.


Novas Regras e Público Prioritário

O PAA atua na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), onde os alimentos adquiridos são distribuídos para cozinhas solidárias, restaurantes populares e outras redes de assistência social. Algumas diretrizes foram estabelecidas para garantir maior inclusão no programa:

  • 50% das propostas devem ser apresentadas por mulheres;

  • Prioridade para projetos agroecológicos e orgânicos;

  • Incentivo à participação de indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais;

  • Limite anual de R$ 1,5 milhão por organização fornecedora e R$ 15 mil por agricultor.

Wellington Dias ressaltou que a iniciativa promove um ciclo sustentável, onde o pequeno produtor tem a garantia de venda e a população em situação de vulnerabilidade recebe alimentos de qualidade.


Resgate do Programa e Impacto Nacional

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, lembrou que o PAA foi praticamente desativado nos últimos anos, contribuindo para o aumento da insegurança alimentar no país. Segundo ele, a reestruturação do programa é fundamental para retirar o Brasil do Mapa da Fome e fortalecer a produção rural.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que o PAA não só combate a fome, mas também gera empregos no campo, reduz o êxodo rural e fortalece a economia local.

No último ciclo, o programa adquiriu e distribuiu mais de 1,1 mil toneladas de alimentos, com destaque para agricultores do Nordeste (40%) e Norte (19%). As demais regiões também participaram, com 13% no Sudeste, 27% no Sul e 7% no Centro-Oeste.

Com o novo aporte de R$ 1 bilhão, o governo busca ampliar ainda mais o impacto do PAA e consolidá-lo como uma política essencial para segurança alimentar e desenvolvimento rural no Brasil.

 

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