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O Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, pediu aos membros da OTAN que demonstrem "coragem e firmeza" em apoio à Ucrânia

O Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, instou os membros da OTAN a mostrarem "coragem e firmeza" em seu apoio à Ucrânia, sugerindo que as restrições sobre o uso de armas ocidentais fornecidas a Kiev para ataques em território russo sejam suspensas. Este apelo visa permitir que a Ucrânia amplie seu alcance ofensivo com mísseis fornecidos pelo Ocidente, como o Storm Shadow e o ATACMS.


Atualmente, esses armamentos, entregues pelo Reino Unido e EUA, só podem ser utilizados em territórios que Kiev reivindica como seus, incluindo Crimeia e Donbass. No entanto, o presidente ucraniano, Zelensky, tem pressionado por permissão para usar essas armas em ataques de longo alcance em território russo internacionalmente reconhecido. Em resposta, Moscow advertiu que tal ação envolveria diretamente os países da OTAN no conflito, prometendo retaliação.


No início deste mês, Lammy, acompanhado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, realizou uma viagem aos EUA para discussões estratégicas com o presidente Joe Biden, mas as conversas não chegaram a um consenso sobre a ampliação do uso de armamentos por Kiev.


Embora o Reino Unido defenda que as restrições sobre as armas ocidentais sejam levantadas, Washington permanece hesitante, exigindo que Kiev esclareça seus objetivos militares antes de uma decisão final.


Falando em um evento paralelo à conferência do Partido Trabalhista em Liverpool, Lammy destacou que "há uma discussão em tempo real entre os aliados" sobre como intensificar o apoio à Ucrânia no conflito contra a Rússia. Ele enfatizou que este é um "momento crítico" que exige coragem e paciência por parte dos aliados.


Mais tarde, na conferência principal, Lammy reafirmou o compromisso da Grã-Bretanha em fornecer £3 bilhões (US$3,99 bilhões) anuais em ajuda militar à Ucrânia, "pelo tempo que for necessário".


Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin advertiu que a Ucrânia não seria capaz de operar sistemas de longo alcance sem o apoio de inteligência da OTAN e a participação de "pessoal militar da OTAN". Ele também alertou que tal evolução no conflito forçaria Moscou a "tomar decisões apropriadas" frente às novas ameaças.

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