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Em menos de 24 horas, 170 crianças palestinas foram mortas pela ofensiva israelense

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou para a grave situação na Faixa de Gaza, informando que mais de 170 crianças foram mortas na ofensiva israelense na manhã de terça-feira. Segundo relatório divulgado na quarta-feira, o total de civis mortos já ultrapassa 400, incluindo também mais de 80 mulheres.


O órgão destacou que equipes de resgate enfrentam grandes dificuldades para socorrer as vítimas devido à escassez de equipamentos, combustível e maquinário pesado. A infraestrutura hospitalar também está severamente comprometida: apenas quatro hospitais de campanha seguem operando plenamente, enquanto 22 funcionam de maneira parcial. Além disso, 13 hospitais e quatro unidades móveis tiveram que encerrar completamente as atividades devido a destruições e à falta de profissionais de saúde e medicamentos.


O diretor do Hospital Al-Shifa, Mohammed Abu Salmiya, descreveu a situação como "catastrófica", relatando o grande número de vítimas e a incapacidade das unidades de saúde de atender a demanda crescente.





Escassez de alimentos ameaça mais de um milhão de pessoas

O OCHA também alertou que a crise humanitária se agrava com a escassez de alimentos, podendo afetar mais de um milhão de pessoas em Gaza caso as entregas de ajuda humanitária não sejam retomadas. Se a interrupção persistir, milhares de famílias podem ficar sem acesso a rações alimentares já em março.


Os estoques de alimentos na região estão se esgotando rapidamente, forçando os parceiros da ONU a reduzir drasticamente a distribuição de mantimentos. A oferta de farinha e alimentos frescos foi suspensa, enquanto a quantidade de refeições quentes fornecidas por cozinhas comunitárias foi reduzida significativamente.


Caso a crise continue, ao menos 80 das 170 cozinhas públicas da Faixa de Gaza podem ser forçadas a fechar em uma ou duas semanas, agravando ainda mais a insegurança alimentar da população local.

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