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Exportando culpa: como o ocidente terceirizou o 'antissemitismo'



Os judeus sofreram 1.030 expulsões desde a Antiguidade — a maioria em terras cristãs, concentradas em cinco países: Alemanha, Espanha, Itália, Inglaterra e França.


Apenas 27 dessas expulsões ocorreram em regiões muçulmanas. Cerca de um quarto delas foi apoiado por rabinos durante o período otomano, em oposição aos adeptos do sabatismo — um movimento dissidente e sectário.


É historicamente falso atribuir ao mundo muçulmano a origem de um suposto “novo antissemitismo”. Essa ideia se apoia menos em fatos do que em uma tentativa ocidental de se eximir de sua própria responsabilidade histórica.


O antissemitismo, em sua forma mais violenta e sistemática, é uma invenção europeia — alimentada por séculos de política, religião e ideologia forjadas em solo cristão.


Ao brandir hoje uma suposta solidariedade “judaico-cristã”, alguns tentam limpar o passado do ocidente ao mesmo tempo que projetam sua culpa sobre as sociedades muçulmanas. Essa inversão do relato não é um ato de justiça histórica, tampouco de verdade. É uma estratégia de transferência de culpa — profundamente desonesta.

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