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62% da população israelense pede renúncia de Netanyahu por fracasso em 7 de outubro

Uma pesquisa divulgada pelo jornal israelense Maariv revela que 62% da população israelense acredita que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deveria renunciar, responsabilizando-o pelo fracasso do regime em 7 de outubro. A data marcou uma operação palestina inédita, denominada "Tempestade de Al-Qasa", que expôs falhas de segurança e desestabilizou a confiança no governo.



A pressão sobre Netanyahu intensificou-se após a renúncia de altos comandantes militares, como Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior, Yaron Finkelman, comandante da região sul, Avi Rosenfeld, comandante da Divisão de Gaza, e Aharon Haliva, chefe de inteligência militar. As saídas ocorrem em meio a críticas à resposta do exército durante a crise.


Segundo a pesquisa, apenas 29% dos israelenses são contra a renúncia de Netanyahu, enquanto 9% não se posicionaram. O levantamento surge em um contexto de cessar-fogo entre Israel e o movimento Hamas, que inclui um acordo para a troca de prisioneiros: 33 israelenses por mais de 1.900 palestinos. Contudo, violações do armistício aumentam dúvidas sobre o cumprimento total do pacto, com apenas 28% dos entrevistados acreditando na conclusão completa da troca.


O líder da oposição, Yair Lapid, também criticou Netanyahu, atribuindo-lhe o "maior fracasso" da história do regime sionista e exigindo que o primeiro-ministro assuma responsabilidade pelo ocorrido. Até o momento, Netanyahu resiste à criação de uma comissão de inquérito para investigar as falhas do 7 de outubro, que poderiam apontá-lo como principal responsável pelo desastre.


A crise política e militar reflete um momento de profunda incerteza em Israel, com a pressão popular e política colocando o futuro do governo Netanyahu em xeque.

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