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A declaração final da 16ª cúpula do BRICS destaca a necessidade de reformas globais e a preocupação com os conflitos no Médio Oriente

A declaração final da 16ª cúpula do BRICS, realizada em Kazan, enfatiza a urgência de reformas globais e expressa preocupação com os conflitos no Oriente Médio. Ao encerrar a reunião plenária, a cúpula divulgou um documento conjunto contendo 134 pontos, que propõe mudanças no Conselho de Segurança da ONU para torná-lo mais inclusivo e representativo das nações em desenvolvimento.


O presidente russo, Vladimir Putin, destacou que o documento também reflete as inquietações do grupo quanto aos efeitos das sanções unilaterais na economia global. Os líderes dos BRICS elogiaram a adoção de moedas nacionais nas transações entre seus membros e parceiros comerciais, visando diminuir a dependência do dólar.


Em relação aos conflitos no Oriente Médio, os líderes pediram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e manifestaram apoio à entrada da Palestina na ONU como membro de pleno direito.


Principais pontos da declaração final:

  • Conflitos no Oriente Médio e Norte da África: Os líderes do BRICS expressaram preocupação com as tensões nessas regiões.

  • Sanções ilegais: O grupo reiterou sua preocupação com os impactos negativos das sanções ilegais na economia global.

  • Moedas nacionais: O uso de moedas locais em transações entre os países membros e seus parceiros foi aplaudido.

  • Papel global dos países em desenvolvimento: Apoio às aspirações de África, Ásia e América Latina para um papel mais significativo nos assuntos globais.

  • Reforma da ONU: Reafirmação do apoio a uma reforma abrangente da ONU, com foco no Conselho de Segurança.

  • Cessar-fogo em Gaza: Chamado a um cessar-fogo permanente e imediato na Faixa de Gaza.

  • Libertação de reféns em Gaza: Exigência pela liberação imediata de todos os reféns.

  • Investimento no Sul Global: Apoio à criação de uma nova plataforma para incrementar investimentos no Sul Global.

  • Processo de paz no Iêmen: Continuação do suporte ao diálogo e ao processo de paz no Iêmen sob a égide da ONU.

  • Palestina na ONU: Apoio à adesão da Palestina como membro pleno da ONU.

  • Escalada entre Palestina e Israel: Apelo para evitar ações que possam levar a uma nova escalada de conflitos.

  • Notícias falsas: Preocupação com a disseminação de informações falsas que contribuem para a intensificação dos conflitos.

  • Pobreza e pandemias: Compromisso de intensificar esforços para combater a pobreza, a fome e prevenir pandemias.

  • Programa nuclear iraniano: Enfatização da necessidade de plena implementação do acordo sobre o programa nuclear do Irã.

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