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Foto do escritorAndré Lobão

A manipulação da informação após um ano do 7 de outubro de 2023

A mídia brasileira, assim como a mídia internacional, praticamente suprimiu os ataques e assassinatos contra o povo palestino após um ano da escalada genocida do estado sionista, que já matou mais 40 mil pessoas, optando por descontextualizar a razão dos ataques do Hamas aos territórios ocupados por Israel.

 

Como não poderia deixar de ser, os grandes veículos de comunicação preferem seguir com a narrativa que insiste em demonizar qualquer tipo de resistência contra o colonialismo sionista nos territórios palestinos, ocupados desde 1948.

 

As manchetes seguem pelo viés de culpar o Hamas, e agora o Hezbollá, colocando Israel, um estado genocida, com vítima de terrorismo, quando ele próprio segue aplicando assassinatos seletivos e atentados usando ferramentas civis como aparelhos de comunicação instantânea como pagers, smartphones e computadores.

 

Ou será que é possível esquecer que esses aparelhos se tornaram verdadeiras bombas portáteis, matando 12 pessoas e ferindo quase três mil libaneses, sem que houvesse qualquer publicação crítica a esses atentados de estado.

 

Também não houve nenhuma condenação da grande mídia pelo assassinato de Sayyid Hassan Nasrallah, líder do Hezbollá que morreu em um conjunto de prédios residenciais, num subúrbio de Beirute após um bombardeio intenso promovido por Israel.

 

Enquanto o sionismo despeja bombas sobre Beirute, Gaza, Cisjordânia e na Síria, a mídia contemporiza, relativizando como direito de defesa, de uma forma que nada tivesse acontecido. Mas quando o Irã responde essas agressões de forma veemente, amedrontando o imperialismo, novamente o estado de Israel é mais uma vez pintado como o pobre coitado, que não agride ninguém.

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