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Com apoio de lobbies pró-Israel e evangélicos americanos, a ameaça de guerra com o Irã ganha força

Os ventos de guerra parecem estar se aproximando do Irã, com uma aliança crescente de apoio que inclui doadores israelenses, como Sheldon e Miriam Adelson, e organizações pró-Israel como AIPAC e ADL. O presidente dos EUA, Donald Trump, é visto como o destinatário dos generosos financiamentos, que envolvem centenas de milhões de dólares em dois ciclos eleitorais.




Além do lobby israelense, os evangélicos americanos, especialmente os membros de "Cristãos Unidos por Israel", também manifestam seu apoio à guerra, acreditando que ela poderá proteger Israel da ameaça iraniana. Embora uma guerra com o Irã não seja popular nos EUA, é esperado que elites políticas e a mídia promovam o consentimento para o conflito, semelhante ao que ocorreu com o Iraque.


A aproximação de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia pode ter como objetivo desviar a atenção do Pentágono para o Oriente Médio. Ele parece apostar que uma guerra com o Irã, prevista para 2025, salvará Israel e garantirá seu legado político.


Entretanto, a guerra pode ter consequências desastrosas. Caso o conflito seja intensificado de maneira inesperada, isso pode provocar uma reação negativa nos EUA, com uma possível crise econômica devido ao impacto nos mercados financeiros e uma recessão que afetaria o país. O Partido Democrata poderia ganhar força nas eleições subsequentes, como resultado do colapso econômico.



A Retaliação do Irã e suas Consequências Globais

Os líderes iranianos prometeram retaliação devastadora caso seus territórios sejam atacados, incluindo o uso de mísseis contra alvos militares israelenses e americanos. Em caso de um ataque nuclear, a escalada seria ainda mais intensa, com um impacto profundo na economia global, com o aumento dos preços do petróleo e interrupções no tráfego pelo estreito de Ormuz.


Embora os EUA possam sentir um impacto econômico reduzido inicialmente, uma guerra econômica provocada pelo Irã pode resultar em consequências severas, afetando a riqueza dos cidadãos americanos e empurrando a economia para uma recessão.



Potenciais Alvos no Oriente Médio e Consequências Econômicas

A resposta do Irã à guerra também inclui uma possível retaliação contra os interesses econômicos dos EUA e dos países do Golfo Pérsico que apoiem a agressão. O Irã pode atacar instalações petrolíferas no Bahrein, Arábia Saudita e outras regiões estratégicas, afetando diretamente a produção e o transporte de petróleo.


O impacto de uma guerra no Oriente Médio não se limitará ao consumo de petróleo, mas também pode abalar a economia global, levando a um aumento nos preços do petróleo e impactos econômicos que atingem não apenas os países envolvidos, mas também as economias dos EUA e do Reino Unido.


O Irã pode usar sua capacidade de atacar mercados financeiros e economias ocidentais, uma estratégia de guerra econômica que poderá causar grandes perdas. A escassez de petróleo e o aumento de preços poderiam resultar em danos significativos, não apenas nos adversários do Irã, mas também em sua própria base de apoio, inclusive entre os evangélicos nos EUA, que poderiam ser mais afetados pela crise econômica do que por questões geopolíticas.


Com a economia global fragilizada, o futuro de uma possível guerra com o Irã permanece incerto, com implicações de longo alcance tanto para os Estados Unidos quanto para o Oriente Médio.

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