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Bombardeios e balas israelenses deixam mais de 30 mortos e dezenas de feridos na Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza foi palco de novos ataques mortais na última segunda-feira (1º), com bombardeios israelenses atingindo civis em diversas áreas do território sitiado. Na rua Al-Jalaa, na Cidade de Gaza, um ataque aéreo matou dois civis e deixou vários feridos.


De acordo com o correspondente da agência WAFA, drones israelenses alvejaram um grupo de pessoas reunidas na via, enquanto fontes médicas confirmaram outra morte: uma menina atingida por disparos das forças de ocupação na Escola Halima Al-Saadia, que abrigava deslocados em Jabalia Al-Nazla, no norte da Faixa.


Mais cedo, dois civis morreram e outros ficaram feridos em um ataque a uma loja comercial na rua Omar Mukhtar, também na Cidade de Gaza. No bairro de Al-Sabra, no sul da cidade, outro bombardeio matou mais duas pessoas e feriu outras.


Na ponte Wadi Gaza, equipes das Nações Unidas conseguiram resgatar o corpo de uma criança, que foi entregue às equipes médicas. Já no centro da Faixa de Gaza, uma menina morreu e um civil ficou ferido após um bombardeio em uma casa no Campo 1, no campo de Nuseirat. Em outro ataque, cinco pessoas ficaram feridas na área do Bloco 9, no campo de Bureij.


No norte da Faixa, a artilharia israelense bombardeou o bairro de Saftawi, a oeste de Jabalia, enquanto tanques disparavam contra áreas residenciais. A cidade de Beit também foi alvo de bombardeios, com várias casas explodidas pelas forças de ocupação.


Desde a manhã de segunda-feira, pelo menos 30 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas nos ataques, de acordo com fontes médicas. Entre as vítimas, 17 foram registradas nas regiões central e sul da Faixa de Gaza.


O número total de mortos desde o início da ofensiva israelense em 7 de outubro de 2023 já ultrapassa 44.466, com mais de 105.358 feridos. Esse balanço, contudo, permanece incompleto, já que milhares de corpos seguem presos sob os escombros ou espalhados pelas ruas, muitas vezes inacessíveis devido ao contínuo bombardeio e à destruição massiva.


A agressão, realizada por terra, mar e ar, continua a devastar a população palestina, agravando a crise humanitária na região.

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