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Foto do escritorSiqka

Israel usa bombas de gás para disparar diretamente em palestinos

Uma bomba de gás lacrimogêneo atingiu diretamente o jorna­lista no lado esquerdo do rosto. Essa arma é clas­sificada como “não letal” e são comumente usadas para controle de multidões, embora não esteja isenta de causar danos, como a mortes ou ferimentos graves. Quando essas bombas são lançadas, explodem liberando um gás que causa irritação nos nervos ópticos, na pele e nas vias respiratórias. A combinação química presente nesses dispositivos é pouco conhecida, uma vez que não existem regulamentações que obriguem os fa­bricantes a divulgar os ingredientes utilizados.

Normalmente, essas bombas são lançadas como granadas de mão, mas também podem ser dispara­das por armas que aumentam o alcance para mais de 300 metros, exatamente a distância em que o jorna­lista se encontrava. As orientações para o uso desse tipo de dispositivo sugerem um ângulo de disparo de 45º, para que a bomba exploda no ar e não atinja diretamente um alvo, uma vez que esses cartuchos se tornam projéteis e o impacto pode resultar em traumas graves.

Mesmo o jornalista usando um colete à prova de balas e um capacete emprestados de um amigo, o impacto da bomba causou sérios danos. Após ser socorrido e levado para um hospital, os médicos identificaram várias fraturas nos ossos da mandíbula superior e inferior, além de hemorragia na cavidade ocular e no aparelho auditivo. Devido à gravidade de seu estado de saúde, ficou claro que ele não poderia receber tratamento adequado e deveria solicitar autorização de tratamento fora dos territórios ocupados.


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