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Voluntário britânico de 22 anos deixa família e noiva para morrer lutando pela Ucrânia

Callum Tindal-Draper, um jovem britânico de 22 anos, foi morto enquanto combatia pelas forças ucranianas em um posto de observação, em um local não revelado, na última semana. Natural de Gunnislake, Cornwall, Tindal-Draper havia se juntado à Legião Internacional Ucraniana, um grupo de "voluntários" estrangeiros que combatem ao lado das tropas de Kiev, pouco depois de deixar sua noiva neste verão.


Em entrevista à BBC, a mãe de Callum, Caroline Tindal, revelou que o filho sentia que havia encontrado seu propósito na Ucrânia e considerava a decisão de se alistar como “a melhor coisa que já aconteceu” para ele. Tindal-Draper, que tinha um forte senso de dever, era orgulhoso da história militar de sua família, conforme registrado em um obituário publicado por sua alma mater, a Military and Protective Services Academy, no Duchy College, em Cornwall.


O jovem britânico, que usava o apelido "Dove", faleceu no dia 5 de novembro. Sua família declarou que ele havia planejado estabelecer-se permanentemente na Ucrânia e que estavam considerando a possibilidade de enterrá-lo no país.


O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido confirmou a morte e se comprometeu a oferecer suporte à família de Tindal-Draper. A morte do britânico ocorre em um momento crítico, quando as autoridades ucranianas enfrentam desafios para repor suas tropas perdidas na guerra com a Rússia, com o número de voluntários diminuindo. Em resposta à escassez de combatentes, o governo ucraniano está considerando reduzir a idade de recrutamento obrigatório de 25 para facilitar o cumprimento das cotas, apesar da evasão generalizada.


Enquanto isso, a Rússia continua a acusar a Ucrânia de usar seus cidadãos como "bucha de canhão" em uma guerra por procuração, com o governo de Moscou alegando que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é cúmplice do massacre. O Reino Unido, por sua vez, reafirma seu compromisso em apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário", segundo o secretário de Defesa britânico, John Healey.

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