Cidades Solarpunk: Existem várias soluções para combater o negacionismo climático
- Laura Lidia Rosa
- 13 de nov. de 2024
- 3 min de leitura
Olá, meu nome é Laura Lidia Rosa, sou arquiteta urbanista e Ecodesigner, uma verdadeira visionária apaixonada pela matemática da natureza, inovação e tecnologia sustentável. Minha jornada me levou a descobrir o fascinante universo das cidades solarpunk, onde a ancestralidade e a alta tecnologia IA (inteligência artificial) se unem em uma dança cósmica para criar soluções incríveis e regenerativas para os desafios ambientais que enfrentamos. Acredito que não devemos confrontar a tecnologia, mas sim configurá-la e adequá-la a novos usos, mais humanizados e em perfeita sintonia com nossa biologia, assim como, cuidar da cadeia ecossistêmica do nosso lar, o planeta Terra, ou planeta A, redirecionando nossas pesquisas para as possibilidades do planeta B, caso necessário.
Vejo a mim mesma como uma espécie de "Nexialista de Projetos", unindo minha paixão por arquitetura, urbanismo, fotografia, desenho universal, moda, decoração, música, hortas orgânicas, plantas xerófitas e sustentabilidade em um modelo de negócio que abraça a filosofia solarpunk. Acredito que a chave para combater o negacionismo climático está na adoção de práticas e tecnologias que promovam a harmonia entre o passado e o futuro, entre a natureza e a inovação, entre o material e o espiritual. Avalio coisas e cousas sem demagogias e utopias, pois este é o único caminho de confrontamento de nossa própria existência, e ele não me parece nada negativo, muito pelo contrário, é harmonioso, democrático, equilibrado, resiliente, igualitário e ecossistêmico, mas principalmente, ele é um ser vivo em cada partícula e nutriente da terra. Eureka! “As ações de impactos positivos, dependerão de um conjunto de atitudes positivas e cooperativas de bilhões de seres humanos”.
Nas cidades solarpunk que sonho em construir, a energia das árvores e a ciência andam de mãos dadas, como em uma bela dança cósmica. O biodesign e a inteligência artificial se fundem para criar ambientes urbanos com padrões biomiméticos e orgânicos com o expressivo "amor à natureza" ou "design biofílico". Nessas cidades inteligentes, veremos mais carros voadores autônomos e abastecidos por energias solar e/ou por bio-combustíveis. As doenças serão controladas por atividades de energia vibracional, respiração e equilíbrio com a natureza, e a ciência irá comprovar a cura de doenças raras com total imersão nas plantas. As pessoas com deficiência terão acessórios acoplados à sua morfologia, onde a robótica, a nanotecnologia e a sustentabilidade se alinham de forma fluida, lhes dando mais autonomia e poder, o famoso direito de ir e vir.
Aqui, a moda sustentável brilha em tecidos naturais e de biodesign, saindo das folhas, fibras, algodão, partículas celulares, plâncton, algas, sementes, resíduos sólidos, reaproveitamento, material orgânico, peles de animais que desencarnaram naturalmente, enquanto isso, pelos ares teremos, alguns objetos voadores identificados e ainda sem registro de “naming”, veremos novos layouts de drones, zepeling, carros híbridos e futurísticos que nos levam para passear e observar a natureza verdejante exuberante que cresceu livremente, cumprindo sua função, melhorar a qualidade do ar, recuperar o nitrogênio do solo, quebrar o carbono, purificar nossas águas, restaurando biomas em áreas rurais e urbanas.
Acredito firmemente que, para combater o negacionismo climático, precisamos abraçar soluções cooperativas que envolvam toda a comunidade. Educação ambiental nas escolas, parcerias público privada, evolução da ciência e filosofia, reforço da moral e ética, mais valor a todas as vidas, sejam elas marinhas ou terrestres, campanhas de conscientização, incentivo à participação em projetos comunitários e promoção de tecnologias sustentáveis são algumas das estratégias que as cidades solarpunk adotam para transformar a relação entre as pessoas e o meio ambiente.
Ao mesmo tempo, a inovação e as tecnologias inclusivas desempenham um papel fundamental nesse processo. Cidades esponja, com áreas permeáveis, com projetos de masterplan solarpunk, a presença da agricultura urbana, ampliação de hortos florestais, implantação de hortas verticais, ecotelhados, sistemas de irrigação ecoeficientes e muito verde, diminuindo as ilhas de calor e equilibrando a temperatura de todos os ecossistemas, incorporam materiais altamente inteligentes e soluções de design universal, criando espaços urbanos acessíveis e sustentáveis.
Não se trata de um futuro distante, mas de uma realidade que pode ser construída agora, com a união de esforços. Ao abraçar a filosofia solarpunk e adotar práticas como a economia circular, a energia renovável comunitária e a transformação de áreas urbanas em espaços verdes, podemos superar o negacionismo climático e construir cidades mais resilientes, inclusivas e sustentáveis.
Convido você a se juntar a mim nessa jornada de esperança e ação. Juntos, podemos fazer florescer um futuro onde a tecnologia e a ancestralidade trabalham em perfeita harmonia, onde a natureza e a urbanidade coexistem de forma benéfica, e onde o negacionismo climático dá lugar à construção de um mundo melhor para todos, um novo Éden em nosso lar comum. Será que eu estou vislumbrando um futuro distópico ou utópico?