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Coligação Brasil da Esperança solicita ampliação de investigação contra Bolsonaro no TSE

A Coligação Brasil da Esperança apresentou um novo pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ampliar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apura a conduta de Jair Bolsonaro e seus aliados no período eleitoral de 2022 e nos meses seguintes à vitória de Lula. A solicitação busca incluir novas provas obtidas por inquéritos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que revelam detalhes sobre reuniões onde se discutiu um possível golpe de Estado e o envolvimento de militares e figuras de alto escalão do governo anterior em manobras para anular o resultado eleitoral.





O pedido inclui elementos do Inquérito 4874, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), e solicita o acréscimo de registros de geolocalização (ERBs) para identificar participantes das reuniões que discutiram a elaboração da minuta de um “decreto de golpe”. A justificativa é que essas novas informações estão diretamente ligadas aos fatos já investigados na AIJE, especialmente os esforços para desacreditar o sistema eleitoral e interferir no pleito por meio do uso da máquina pública.


A Coligação argumenta que há uma relação entre os ataques ao sistema eletrônico de votação e as articulações recentemente descobertas, como o monitoramento ilegal de autoridades e a elaboração de um decreto com medidas de exceção. Essas ações configuram, segundo os peticionários, abuso de poder político e não se limitaram a Bolsonaro, mas envolveram toda uma estrutura governamental e institucional.


O advogado Angelo Ferraro destacou a importância da ampliação da investigação para garantir a proteção da democracia. “Nosso pedido busca esclarecer a amplitude das investidas contra o sistema eleitoral e reforçar o compromisso das instituições com a defesa do regime democrático. A resposta do Judiciário será fundamental diante de ações que representam tentativas de golpe e deslegitimação do processo eleitoral”, afirmou ao jornal O Globo.


Investigação atinge Flávio e Eduardo Bolsonaro

Com Bolsonaro já declarado inelegível devido ao episódio da reunião com embaixadores estrangeiros, a Coligação agora direciona o foco para seus filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, ambos investigados na AIJE.





Eduardo Bolsonaro é apontado como articulador internacional da suposta tentativa de golpe, buscando apoio externo para o plano. Já Flávio Bolsonaro é acusado de promover ataques contra as urnas eletrônicas e o STF, contribuindo para a narrativa de fraude eleitoral. A Coligação sustenta que a participação dos filhos do ex-presidente foi essencial na tentativa de desestabilização democrática e, por isso, defende a ampliação das investigações contra ambos.



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