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Diogenes J. Melo

A democratização dos recursos públicos é a luta do governo contra o mercado

Ao se apropriar do que pertence ao povo e ao país, o mercado torna-se intransigente, não admitindo dividir o bolo da receita! Agora, com a denúncia dos nomes dessas empresas pela Receita Federal, sobre as renúncias fiscais, tem-se a exata compreensão do porquê as grandes empresas e a grande imprensa querem um estado mínimo para o povo.


A ganância dessas empresas pelo dinheiro público não permite dividir uma gota sequer com quem lhe é de direito. O capital que nega benefícios à população é o mesmo que cobra renúncias do estado para aumentar seus lucros!


Infelizmente, a população, manipulada e vitimada pelos beneficiados, não entende que o que os empresários ganham é o que lhe falta no final. O governo tenta negociar com os parlamentares, mas o congresso irredutível impõe ao governo essas renúncias para favorecer os empresários e impedir que o governo governe, impedindo investimentos no país, na economia do Brasil e no povo.


Os poderosos que não querem que o povo seja contemplado pelo estado, que o trabalhador tenha aposentadoria digna, são os que mais recebem benefícios desse estado. Se retirássemos os benefícios dos poderosos, os penduricalhos de certos segmentos estatais, não haveria necessidade de cortar benefícios para a população, de não corrigir os salários dos aposentados, de sacrificar o povo, porque sobraria dinheiro.


Mas, como os poderosos não aceitam dividir, apenas acumular, eles querem que o estado só os alimente com benefícios e privilégios.


Ficar rico sem pagar impostos neste país é privilégio de igrejas, do agronegócio, das empresas com muitos lobbistas, e da imprensa que não para de cobrar austeridade do governo, enquanto se beneficia! O povo, o trabalhador, as pequenas empresas, não têm esses privilégios. Pagam mais impostos e sofrem com as políticas do mercado, como a restrição de crédito e os juros altos.


Enquanto isso, os que têm privilégios das desonerações querem tirar da população a ação do estado com políticas de inclusão social e econômica!


Vamos combater aqueles que impedem a democratização dos recursos públicos!


E fazer com que pequenos e médios empresários percebam que, apesar de pautas similares de lucro e redução de despesas, eles não pertencem ao lobby dos grandes empresários, que têm desoneração dos tributos, linhas de crédito internacionais e impedem que esses privilégios cheguem à periferia do capital.


As políticas macroeconômicas de juros altos só prejudicam pequenos e médios empresários, pois ficam privados de empréstimos justos com carência, desoneração sobre folhas e redução de impostos, que só chegam aos grandes, quando as pequenas precisam mais.


Por último, a perda da capacidade do mercado consumidor em consumir os bens e serviços produzidos por esse segmento, excluído do bolo de privilégios, mas leal à categoria que o sabota!

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