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Deslocamento forçado no Sudão intensifica casos de abortos espontâneos


A Associação Sudanesa de Planejamento Familiar (SFPA) alertou para um aumento significativo de abortos espontâneos entre mulheres deslocadas no Sudão, atribuído à severa escassez de serviços de saúde. Em meio à crise, mais de 11 milhões de pessoas estão deslocadas e vivem em mais de 9.470 abrigos, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações.


Segundo a SFPA, "centenas de mulheres em abrigos enfrentam uma grave falta de assistência de saúde reprodutiva," resultando no aumento dos abortos espontâneos. A organização reportou crescimento nas taxas de mortalidade materna e neonatal devido à ausência de cuidados adequados e de equipamentos médicos essenciais.


A violência no leste do Sudão, incluindo ataques das Forças de Apoio Rápido (RSF) na região de Gezira, levou à evacuação de mais de 119.000 pessoas, sobrecarregando os recursos disponíveis e expondo mulheres e meninas a uma situação de vulnerabilidade. A SFPA também relatou inúmeros casos de violência de gênero, incluindo agressões físicas e sexuais, agravando ainda mais a crise humanitária.


Fundada em 1965, a SFPA colabora com parceiros internacionais, como a Federação Internacional de Planejamento Familiar e a UNICEF, para fornecer assistência essencial, incluindo kits de higiene e cuidados médicos, na tentativa de aliviar a situação crítica das mulheres deslocadas no Sudão.

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