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Escalada de violência: forças israelenses intensificam ataques em Tulkarm pelo sexto dia consecutivo

Pelo sexto dia consecutivo, as forças israelenses mantêm sua ofensiva no campo de refugiados de Tulkarm e na cidade, intensificando demolições, operações militares e ações que aterrorizam a população local.


Testemunhas relataram que tropas israelenses expandiram a destruição em áreas internas do campo, utilizando uma escavadeira pesada modelo D10 para demolir residências e estabelecimentos comerciais, especialmente nas ruas Sawalma e Hammam, deixando várias estruturas completamente destruídas.

Dezenas de casas foram invadidas e tiveram seus conteúdos destruídos. Soldados abriram passagens entre residências para facilitar o deslocamento entre edifícios, gerando pânico entre os moradores, principalmente crianças, idosos e mulheres. Muitas famílias foram obrigadas a abandonar suas casas sob disparos de advertência.

As forças israelenses também tomaram o controle de edifícios altos dentro e nos arredores do campo de refugiados, transformando-os em postos avançados militares e posições para franco-atiradores. Enquanto isso, unidades de infantaria patrulham ruas e becos, ampliando a tensão na região.


Mortes e crise humanitária

Nesta quinta-feira, Wahid Omar Madi, de 51 anos, foi morto por um atirador israelense no bairro de Qaqoon. Segundo fontes locais, ele foi atingido no peito ao abrir a porta de casa e ficou agonizando por cerca de uma hora e meia, sem receber socorro, pois forças israelenses impediram o acesso das equipes do Crescente Vermelho.

Com a escalada da violência, mais famílias estão sendo forçadas a abandonar suas residências. A destruição da infraestrutura essencial deixou os moradores sem acesso a serviços básicos como água, eletricidade, internet e comunicação. Há também uma grave escassez de alimentos, suprimentos médicos, água potável e leite infantil, agravando a crise humanitária no local.

Cercos a hospitais e militarização da cidade

Na cidade de Tulkarm, militares israelenses continuam cercando os hospitais Thabet Thabet e Al-Isra, impedindo o funcionamento pleno dos serviços médicos de emergência. Além disso, prédios residenciais e comerciais em várias regiões da cidade foram ocupados e transformados em bases militares e pontos de observação para franco-atiradores.

Patrulhas militares seguem revistando casas, abordando veículos e pedestres, impondo verificações de identidade e praticando agressões físicas. Em um episódio registrado nesta manhã, moradores do distrito leste relataram abordagens violentas por parte das tropas israelenses.

A ofensiva contínua na região intensifica o deslocamento forçado da população e agrava a crise humanitária, sem perspectivas de alívio imediato.

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