Quando Cuba e Fidel Castro ofereceram tratamento médico às vítimas de Chernobyl
- Siqka
- 25 de nov. de 2024
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Fidel Castro, uma das figuras mais revolucionárias e admiradas da história mundial, nunca foi apenas um líder; foi um símbolo de resistência e justiça social. Mas hoje, em lembrança de seu oitavo ano de falecimento, não vou me perder em uma biografia que já é mais conhecida do que muitos se atreveriam a admitir. Ontem, ao discutir com um MOLEQUE metido a nacionalista ucraniano que invadiu uma postagem para destilar sua ignorância sobre Fidel, me lembrou de um episódio específico que poucos realmente sabem: Quando Cuba e Fidel Castro ofereceram tratamento médico às vítimas de Chernobyl.
Em 1986, o que parecia impensável aconteceu: o reator número 4 da Usina Nuclear de Chernobyl explodiu, despejando radiação sobre a Ucrânia e outras repúblicas da União Soviética. A catástrofe devastou a região, mas também deixou a marca de morte e sofrimento por gerações. A zona de exclusão de Chernobyl tornou-se um lembrete dolorido de uma tragédia ambiental e humanitária.
E o que fez o ocidente, as potências globais, as nações ricas com suas tecnologias avançadas? Mesmo quando a URSS, pela primeira vez pediu ajuda aos EUA e a Europa, eles hesitaram, tentaram minimizar o impacto e, tirar proveito da devastação de seu inimigo na guerra fria. Mas em meio à hipocrisia do "primeiro mundo", havia Cuba – uma ilha isolada, sob embargo, com recursos escassos e uma economia fragilizada, mas com uma coisa que outros países não tinham: a vontade de agir sem esperar algo em troca.
Quando o desastre de Chernobyl se abateu sobre o povo ucraniano, Cuba, liderada por Fidel Castro, foi um dos primeiros países a se oferecer para tratar as vítimas da radiação. Sem nem um pingo de interesse ou ganho financeiro, Cuba enviou médicos, abriu seus hospitais e acolheu milhares de vítimas de Chernobyl, principalmente crianças vindas da Ucrânia e Bielorrússia. Estima-se que mais de 25.000 pessoas foram tratadas em Cuba, longe dos olhares indiferentes de outras potências globais. Se você acha que esse gesto foi uma questão de diplomacia ou uma jogada política, melhor repensar. Fidel Castro sempre acreditou que a solidariedade não tinha preço, muito menos fronteiras.

Cuba, com seu sistema de saúde que resistia ao bloqueio econômico imposto pelos EUA, ofereceu a essas vítimas um cuidado de qualidade, enquanto outros países, que se diziam mais poderosos, olhavam para o lado. O país, com recursos limitados, mostrou ao mundo o que é ser realmente humano, mostrando o verdadeiro significado de solidariedade internacional.
Fidel Castro, ao agir com rapidez, não apenas curou fisicamente as vítimas, mas também expôs a hipocrisia global. Então, da próxima vez que você, MOLEQUE metido a nacionalista ucraniano, ou qualquer outra pessoa com a boca cheia de ignorância, se atrever a falar sobre Fidel Castro, sobre Cuba ou sobre a Revolução, lembre-se deste episódio. Lembre-se de como, em um mundo de egos e interesses, Cuba foi uma ilha de solidariedade verdadeira. E talvez, só talvez, você entenda por que algumas coisas são mais importantes do que o cinismo político. Se não, quem sabe o polônio ou o urânio te ajudem a enxergar a realidade.
