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Guterres saúda início do cessar-fogo em Gaza e ONU intensifica entregas de ajuda alimentar

Em 19 de janeiro de 2025, o secretário-geral da ONU, António Guterres, comemorou o início do cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns, enquanto a ONU intensificava suas entregas de alimentos essenciais para aliviar a devastadora crise humanitária na região. Guterres afirmou, em mensagem nas redes sociais, que a organização está pronta para apoiar a implementação do cessar-fogo e ampliar a entrega de ajuda humanitária aos palestinos afetados pela guerra.


O cessar-fogo, mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos, iniciou uma nova fase do acordo que, desde o ataque do Hamas a Israel em 2023, tem buscado minimizar o sofrimento da população de Gaza. Na primeira fase, três reféns israelenses foram libertados e transferidos para Israel, enquanto Israel deve liberar 90 prisioneiros palestinos.


Enquanto o cessar-fogo se iniciava, mais de 630 caminhões de ajuda humanitária chegaram a Gaza, com pelo menos 300 deles indo para o norte da região. O coordenador de ajuda emergencial da ONU, Tom Fletcher, destacou a importância da segurança para a entrega de alimentos e serviços e pediu aos países influentes que garantam que a ajuda chegue àqueles em necessidade.


O Programa Mundial de Alimentos (PMA) também agiu rapidamente para fornecer suprimentos vitais à população, visando entregar ao menos 150 caminhões de alimentos diariamente. A diretora-executiva da agência, Cindy McCain, enfatizou que, após 15 meses de guerra, é essencial que as passagens de fronteira permaneçam abertas para garantir a entrega contínua de ajuda.


A OMS alertou para os desafios de saúde que se avizinham, com mais de 46.600 mortos e mais de 110.000 feridos, além de um sistema de saúde em colapso. A organização fez um apelo para investimentos em infraestrutura de saúde e prometeu focar em cuidados de emergência e trauma nas próximas semanas.


A ONU Mulheres também celebrou o cessar-fogo, destacando o alívio para as mulheres e meninas em Gaza que sofreram com os bombardeios constantes. A organização reiterou seu compromisso com os esforços de recuperação e proteção dos direitos das mulheres na região.


Apesar do progresso alcançado com o cessar-fogo, a ONU advertiu que ainda há muitos desafios pela frente e pediu que todas as partes envolvidas mantenham o acordo para garantir uma paz duradoura e o acesso humanitário seguro.

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