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Hamas culpa Netanyahu por mortes de prisioneiros israelenses em Gaza

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) responsabilizou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pelas mortes de prisioneiros israelenses na Faixa de Gaza, acusando-o de impedir iniciativas de cessar-fogo e intensificar o conflito. A declaração foi divulgada nesta quinta-feira (5), após o exército israelense admitir que um ataque militar realizado em fevereiro, na cidade de Khan Younis, pode ter contribuído para a execução de seis prisioneiros israelenses pelo grupo.



Segundo o comunicado, o reconhecimento das forças israelenses confirma que a versão apresentada por HAMAS é verdadeira e expõe a narrativa oficial de Israel como equivocada.


“Netanyahu é diretamente responsável pelas mortes devido à sua rejeição a esforços de trégua e à contínua aposta na força militar. Não há outra saída além de um cessar-fogo, a retirada das forças de ocupação e a implementação de um acordo de troca de prisioneiros”, afirmou o grupo.

O Hamas destacou que as mortes evidenciam o fracasso da estratégia israelense de libertar prisioneiros pela força, enquanto acusa o governo de negligenciar alternativas pacíficas. O grupo defende que apenas a negociação poderá evitar mais tragédias e aliviar a situação dos cativos.


Após 14 meses de guerra, Israel não conseguiu atingir os objetivos declarados de eliminar Hamas e resgatar os prisioneiros. Em contrapartida, os ataques causaram mais de 44.500 mortes de palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, além de deixar mais de 105.500 feridos, segundo relatórios locais.


O Hamas reiterou o apelo à comunidade internacional para intervir e impedir o que chamou de "limpeza étnica" em Gaza, pedindo o fim imediato das violações contra os palestinos e a responsabilização por crimes de guerra cometidos durante o conflito.

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