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Haddad anuncia isenção do IR para renda até R$ 5 mil e pacote de medidas econômicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um pronunciamento em rede nacional nesta quarta-feira (26) para divulgar um conjunto de medidas que buscam promover justiça social e eficiência econômica no Brasil. As ações incluem a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outras iniciativas que visam economizar R$ 70 bilhões em despesas públicas nos próximos dois anos.


“Estamos implementando a maior reforma de renda da nossa história. Com a aprovação desta medida, uma parte significativa da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, ficará isenta do Imposto de Renda”, destacou Haddad.

O ministro garantiu que a medida não terá impacto fiscal negativo, pois quem recebe mais de R$ 50 mil mensais passará a contribuir com uma carga tributária ligeiramente maior, dentro de padrões internacionais.



Reformas no sistema de aposentadorias e emendas parlamentares

Entre as mudanças anunciadas, está a instituição de uma idade mínima para a aposentadoria de militares e a limitação na transferência de pensões, como forma de combater os supersalários e corrigir privilégios considerados incompatíveis com o princípio da igualdade.


Haddad também abordou alterações nas emendas parlamentares. Segundo ele, o crescimento dos recursos para emendas ficará abaixo do limite das regras fiscais, e 50% das emendas das comissões do Congresso serão destinadas obrigatoriamente à saúde pública, fortalecendo o SUS.


Além disso, o ministro anunciou que, em casos de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou extensão de benefícios tributários, como parte do compromisso com o cumprimento do arcabouço fiscal.



Proteção aos mais vulneráveis

Medidas para garantir a proteção social foram reforçadas. O abono salarial será mantido para quem recebe até R$ 2.640 mensais, enquanto o salário mínimo continuará a crescer acima da inflação, com aumento real de até 2,5% ao ano, de forma sustentável.


Haddad finalizou o discurso com um apelo à confiança dos brasileiros nas decisões do governo. “As escolhas que fazemos hoje exigem coragem, mas nos levarão a um Brasil mais forte, justo e equilibrado no futuro.”

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