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Foto do escritorMohammed Hadjab

Islamofobia: quase um em cada dois muçulmanos afirma ser vítima de discriminação na União Europeia

Quase metade dos muçulmanos que vivem na UE afirmam sofrer discriminação diariamente, segundo um relatório publicado pela Agência Europeia dos Direitos Fundamentais esta quinta-feira, 24 de outubro. Um fenómeno “agravado”, segundo o seu presidente Sirpa Rautio “pela retórica desumanizante que observamos em todo o continente”.


Uma constatação ainda mais alarmante tendo em conta que, quando o estudo anterior foi realizado em 2016, os muçulmanos que afirmavam ter sido vítimas de racismo na sua vida quotidiana eram de 39%.


Como resultado, é “cada vez mais difícil ser muçulmano na UE”, lamenta a porta-voz da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA), Nicole Romain, à Agence France-Presse. Ela especifica que desde 7 de outubro de 2023 e o genocídio em curso em Gaza, houve “um aumento no ódio contra os muçulmanos”.





A Áustria, cujas últimas eleições legislativas foram vencidas pela extrema direita, é o país onde os muçulmanos mais se queixam de sofrer racismo e islamofobia, com uma taxa de 71%.


A Alemanha segue de perto, com 68% dos muçulmanos denunciando discriminação. O partido de extrema direita AfD é cada vez mais popular lá, nomeadamente nas últimas eleições regionais na Saxónia e na Turíngia.


Quanto à França, é de 39%. Por outro lado, Espanha e Suécia apresentam os melhores resultados.

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