top of page

Islamofobia: quase um em cada dois muçulmanos afirma ser vítima de discriminação na União Europeia

Atualizado: 28 de out. de 2024

Quase metade dos muçulmanos que vivem na UE afirmam sofrer discriminação diariamente, segundo um relatório publicado pela Agência Europeia dos Direitos Fundamentais esta quinta-feira, 24 de outubro. Um fenómeno “agravado”, segundo o seu presidente Sirpa Rautio “pela retórica desumanizante que observamos em todo o continente”.


Uma constatação ainda mais alarmante tendo em conta que, quando o estudo anterior foi realizado em 2016, os muçulmanos que afirmavam ter sido vítimas de racismo na sua vida quotidiana eram de 39%.


Como resultado, é “cada vez mais difícil ser muçulmano na UE”, lamenta a porta-voz da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA), Nicole Romain, à Agence France-Presse. Ela especifica que desde 7 de outubro de 2023 e o genocídio em curso em Gaza, houve “um aumento no ódio contra os muçulmanos”.





A Áustria, cujas últimas eleições legislativas foram vencidas pela extrema direita, é o país onde os muçulmanos mais se queixam de sofrer racismo e islamofobia, com uma taxa de 71%.


A Alemanha segue de perto, com 68% dos muçulmanos denunciando discriminação. O partido de extrema direita AfD é cada vez mais popular lá, nomeadamente nas últimas eleições regionais na Saxónia e na Turíngia.


Quanto à França, é de 39%. Por outro lado, Espanha e Suécia apresentam os melhores resultados.

LEIA ON-LINE GRATUITAMENTE OU ADQUIRA UMA DAS VERSÕES DA EDITORA CLANDESTINO.

Todos os arquivos estão disponíveis gratuitamente, porém, ao adquirir um de nossos arquivos, você contribui para a expansão de nosso trabalho clandestino.

ÚLTIMAS POSTAGENS

bottom of page