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Foto do escritorAndré Lobão

Jornalistas palestinos vivem rotina de medo e morte no genocídio promovido por Israel



Sindicato Palestino informa que desde 07/10/23, o número de jornalistas assassinados chega a 152 após bombardeios e incursões de Israel na Faixa de Gaza.


O Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS) informa que 152 jornalistas e trabalhadores do setor de mídia foram martirizados desde o início da guerra do genocídio israelense na Faixa de Gaza, em 7 de outubro. Os casos mais recentes ocorreram no massacre cometido pelas forças sionistas em seis de julho, no qual foram mortos quatro jornalistas.


O PJS afirmou num comunicado distribuído neste mês de julho em seu site: “A ocupação comete um massacre após o outro contra a imprensa palestina, e está a tentando matar testemunhas da verdade numa tentativa de esconder as imagens dos massacres que acontece contra o nosso povo em todos os territórios palestinos – especialmente na Faixa de Gaza, aos olhos do mundo”.


A ocupação também prendeu mais de 100 jornalistas, na Cisjordânia, Jerusalém e Faixa de Gaza, sendo que 51 deles continuam presos, além de um ferido no cárcere. O número de feridos já passa de 180.


Segundo o Sindicato, dezenas de jornalistas foram atingidos por mísseis e balas de ocupação, e centenas de familiares de profissionais de comunicação foram martirizados na Faixa de Gaza como resultado do bombardeio israelense contra suas casas. Foram fechadas 86 sedes de imprensa e meios de comunicação social em todos os territórios palestinianos.


Dados atualizados divulgados pela embaixada da Palestina no Brasil informam que mais de 39 mil palestinos, a grande maioria formada por mulheres e crianças foram mortos na Faixa Gaza por Israel. São mais de 10 ml desaparecidos nos escombros dos inúmeros edifícios e casas bombardeados desde o dia 7/10/23.



Sequestrados por Israel são liberados em situação deplorável de saúde

A cada prisioneiro libertado das prisões de ocupação, vem à tona novos e aterrorizantes capítulos de tortura, abuso, opressão e sofrimento O fotojornalista palestino Muath Amarneh foi libertado da prisão de Al-Naqab, no último dia 9/07, após uma detenção arbitrária que durou nove meses.


Em 2019, durante uma reportagem, ele foi baleado pelas forças israelenses, resultando na perda de um olho.


Muath que mora em Belém, cidade do território ocupado da Cisjordânia, pelas forças sionistas, foi submetido a vários tipos de tortura durante a sua detenção. Não prisão foi espancado e ouviu ameaças de seus algozes que disseram que iriam estuprar as mulheres de sua família. Ao ser libertado ficou evidente a deterioração de saúde e de seu estado psicológico. Em cativeiro sofreu negligência médica contínua, apesar de ter diabetes.


O advogado do fotojornalista afirmou que o visitou na prisão e descobriu que Muath desenvolveu inchaço no pé devido aos maus-tratos da administração penitenciária. O jornalista brasileiro Lucas Siqueira do Monitor do Oriente entrevistou recentemente Muath Amarneh após ele deixar a prisão.


Outro caso emblemático que revela o horror promovido por Israel nos territórios ocupados é de Muazzez Abayat, palestino também de Belém trabalhou como açougueiro antes de o exército israelense o prender, há nove meses. Abayat, que também era fisiculturista amador, pesava 109 kg e era totalmente musculoso ao sair pesava apenas 55 kg. Ao deixar a prisão mal conseguia andar e ficar de pé. Suas imagens circularam nas mídias sociais, causando grande impacto.


Segundo o pai do campeão, Abayat sofreu torturas que ocasionaram fraturas nas mãos e pés, queimaduras nas pernas, ferimentos na cabeça e perda de memória. Ao sair ele não reconheceu sua família, incluindo sua esposa, filhos e pais.


Nenhuma acusação foi apresentada contra Abayat durante os nove meses. Ele estava sob detenção administrativa, o que permitia que um prisioneiro fosse detido sem acusação formal, a critério do comandante militar israelense local.


Fonte Sindicato dos Jornalistas Palestinos – PJS/ Al Quds

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