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Ruhollah Khomeini "deus não me deu um coração para desistir"

  • Foto do escritor: Siqka
    Siqka
  • 14 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Ruhollah Khomeini foi um líder religioso e político iraniano, conhecido por sua influência na Revolução Islâmica de 1979, que levou à queda do regime do xá Mohammad Reza Pahlavi e ao estabelecimento da República Islâmica do Irã. Nasceu em 24 de setembro de 1902, na cidade de Khomeyn, no Irã. Desde jovem, Khomeini estudou islã e teologia, tornando-se um clérigo respeitado e influente.


Durante as décadas de 1960 e 1970, Khomeini emergiu como um crítico ferrenho do xá Reza Pahlavi e de seu regime autocrático. Ele denunciou as políticas de modernização e ocidentalização impostas pelo xá, que considerava contrárias aos valores islâmicos e prejudiciais à cultura e identidade iranianas.


Em 1963, Khomeini foi preso após criticar o governo em um discurso público. Esse evento desencadeou protestos em todo o Irã e solidificou sua posição como líder da oposição. Após sua libertação, ele continuou a desafiar o regime do xá por meio de sermões, escritos e pronunciamentos públicos.


A revolução finalmente eclodiu em 1979, impulsionada pela insatisfação generalizada com o governo do xá, a repressão política e econômica e a crescente desigualdade social. Khomeini emergiu como o líder espiritual e político da revolução, unindo diversas facções de oposição em torno de sua visão de um estado islâmico baseado nos princípios da lei religiosa (sharia).


Após o triunfo da Revolução Islâmica em fevereiro de 1979, Khomeini retornou triunfante do exílio e estabeleceu um novo governo islâmico no Irã. Ele foi nomeado Líder Supremo da República Islâmica do Irã, uma posição de autoridade máxima que ele ocupou até sua morte em 3 de junho de 1989.


Como Líder Supremo, Khomeini exerceu uma influência significativa sobre todos os aspectos da vida política, social e religiosa do Irã. Ele supervisionou a implementação de políticas islâmicas rigorosas e uma série de reformas revolucionárias, incluindo a nacionalização de indústrias e a reforma agrária.

No entanto, o governo de Khomeini também foi marcado por repressão política e violações dos direitos humanos, incluindo execuções em massa de opositores políticos e dissidentes. Sua liderança foi caracterizada por um fervoroso anti-imperialismo e uma política externa que desafiou os interesses ocidentais na região.


Apesar das controvérsias e críticas ao seu governo, Ruhollah Khomeini é amplamente reverenciado no Irã como o arquiteto da Revolução Islâmica e um defensor dos valores islâmicos e da soberania nacional. Seu legado continua a influenciar a política e a sociedade iranianas até os dias de hoje.





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