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Lula afirma que “Governos precisam romper com dissonância entre a voz dos mercados e a voz das ruas”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu, neste sábado (16), a Cúpula do G20 Social no Rio de Janeiro, destacando a importância de ouvir as vozes da sociedade civil nas decisões globais. Durante a cerimônia, ele recebeu um documento com as deliberações do evento, que reflete um ano de construção participativa com movimentos sociais e organizações. O documento final propõe ações em três áreas principais: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; reforma da governança global; e promoção do desenvolvimento sustentável.


Lula, ao falar sobre a luta contra a fome, destacou que este problema só será resolvido quando tratado como uma questão política, e não apenas social. "Enquanto a fome for só um assunto social, ela não será tratada com o devido respeito", afirmou. O presidente também se comprometeu a levar essas questões adiante durante a Cúpula de Líderes do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro.


O evento, que reuniu mais de 50 mil pessoas, incluindo 17 mil participantes ativos, foi um marco histórico, com a criação do "pilar social" no G20, pela primeira vez. Lula ressaltou que o Brasil, ao assumir a presidência do grupo, teve o papel de dar voz às demandas da sociedade civil, algo essencial para a construção de um mundo mais justo e democrático.


Lula também reforçou que os governos precisam romper com a dissonância crescente entre os interesses dos mercados financeiros e as necessidades das ruas. "Se não rompermos com essa desconexão, as mudanças não acontecem", alertou o presidente.


A Cúpula do G20 Social representou, assim, um passo importante para uma maior inclusão de demandas sociais nas agendas políticas globais, e Lula enfatizou que a mobilização deve continuar ao longo do ano, pressionando os líderes mundiais para que atendam às necessidades urgentes da população mundial.

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