Justiça revoga prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado pelo assassinato de Marcelo Arruda
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- 17 de mar
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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) determinou a revogação da prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de reclusão pelo assassinato do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. A decisão, proferida pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff, impõe a transferência imediata do condenado para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, onde deverá cumprir a pena. Ainda cabe recurso.
A medida foi tomada após uma reavaliação médica realizada no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, que confirmou que o CMP possui estrutura adequada para atender às necessidades de saúde do réu. Guaranho havia sido beneficiado com a prisão domiciliar duas semanas após a condenação, sob a alegação de problemas de saúde decorrentes dos ferimentos sofridos no dia do crime.
A decisão foi recebida como um avanço na luta contra a impunidade, especialmente entre lideranças políticas ligadas ao Partido dos Trabalhadores. O deputado Bohn Gass (PT-RS) comemorou a medida:
"Lugar de assassino é na cadeia! Guaranho, bolsonarista condenado a 20 anos por assassinar a tiros o petista Marcelo Arruda, vai voltar para a prisão. Justo!"
O diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, também se manifestou:
"O TJPR acaba de revogar a liminar que concedia prisão domiciliar a Guaranho, condenado por um crime político: o assassinato de Marcelo Arruda. Vai pagar pelo que fez. A democracia agradece!"
O crime ocorreu em julho de 2022, durante a comemoração do aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. O réu invadiu a festa e disparou contra o petista, que revidou, atingindo Guaranho.
Com a revogação da prisão domiciliar, o condenado já se encontra sob custódia no CMP desde esta sexta-feira (14). A decisão reforça o compromisso com a punição de crimes motivados por intolerância política e reacende o debate sobre segurança e democracia no Brasil.




































































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