Nazistas fazem saudações nazistas enquanto a imprensa se esconde atrás de eufemismos covardes para passar pano!
- Siqka
- 21 de jan.
- 2 min de leitura
Ontem, durante a posse de Donald Trump, o planeta parou – não para aplaudir, mas para assistir, incrédulo, ao espetáculo grotesco de Elon Musk levantando a mão em uma saudação nazista. Foi como se, naquele instante, toda a máscara do "visionário intocável" caísse, expondo o que muitos já desconfiavam: o fascismo está vivo e bem acomodado nas salas de reuniões e nos palanques do poder. Enquanto multidões reagiam com choque e horror, a velha hipocrisia do cenário internacional dava mais uma prova de sua existência e a imprensa de sua covardia.
Cães ladram, gatos miam e pássaros cantam – são verdades universais. Assim como é uma verdade que nazistas fazem saudações nazistas. O que me choca, meus amigos, não é o ato em si, mas o teatro de surpresa encenado pelas massas e a descarada tentativa da mídia em suavizar o que não pode ser suavizado. Não precisamos de especialistas para reconhecer o óbvio. Porém, vejamos algumas das manchetes que tentaram transformar o ato fascista em um debate acadêmico.
A BBC Brasil, por exemplo, teve a audácia de publicar: "Gesto de Musk foi saudação nazista? O que dizem especialistas em fascismo". Oi? Alô, BBC? Vocês ainda são uma filial de Londres? Desde quando é necessário um "especialista em fascismo" para identificar um nazista fazendo uma saudação nazista? Se seguirmos por esse caminho, logo estaremos fazendo investigações para saber o motivo quando o exército disparar mais de 80 tiros contra o carro de uma família. Me poupem!
A IstoÉ seguiu o mesmo script, lançando: "Gesto de Musk similar a ato nazista gera debate na Alemanha". Debate? Similar? Nem vou perder tempo com esse despropósito.
Já o G1 tentou inovar no eufemismo: "Gesto de Elon Musk em evento de Trump gera comparações com saudação nazista". Comparações? Porra nenhuma. Aquilo foi uma saudação nazista, sem rodeios, sem metáforas. E como se o ato não bastasse, hoje Musk ainda debochou da polêmica que ele mesmo provocou, soltando: "Francamente, ataques do tipo ‘todo mundo é Hitler’ estão tão desgastados". Claro, desgastado é o cinismo de quem se sente à vontade para flertar com o fascismo em rede mundial.

Musk é nazista, fascista, imperialista – o pacote completo. Não porque fez uma saudação, mas porque sua trajetória está repleta de desprezo pelos trabalhadores, pelos imigrantes, pelas mulheres e por qualquer um que não se encaixe no molde do "padrão superior" que ele idealiza. Trump e Musk são faces de uma mesma moeda, que transforma o ódio e a exploração em ferramentas para perpetuar o poder. Fascismo e lucro, historicamente, caminham de mãos dadas, e agora, mais uma vez, o mundo vê esse casamento se reafirmar sem qualquer pudor.
O mais assustador é que vivemos em uma era onde genocídios, invasões, e violações de direitos são banalizados, desde que as planilhas de Excel mostrem lucro. Para a mídia, para os cúmplices silenciosos e para aqueles que insistem em negar a realidade, só digo uma coisa: tenham vergonha na cara. Nazista é nazista. E se você ainda precisa de um especialista para te dizer isso, talvez já tenha escolhido seu lado.