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Nigéria se torna o novo país parceiro do BRICS, anuncia governo brasileiro

O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (19) a adesão oficial da Nigéria como o mais novo país parceiro do BRICS, uma decisão celebrada pelo Itamaraty. Com isso, a Nigéria se junta a outros países como Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, que já possuem o status de país parceiro do bloco.


De acordo com o comunicado do Brasil, tanto os BRICS quanto a Nigéria compartilham interesses comuns, como o fortalecimento da cooperação entre os países do Sul Global e a defesa de reformas nos organismos internacionais. "Com a sexta maior população mundial e a maior da África, além de ser uma das principais economias do continente, a Nigéria alinha seus interesses com os dos membros do BRICS", afirmou o governo brasileiro.


O Brasil, que assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2025, ressaltou sua atuação no fortalecimento da cooperação Sul-Sul e na reforma da governança global, temas prioritários durante sua presidência.


O governo da Nigéria também confirmou sua entrada no BRICS como parceiro, destacando que essa parceria será uma plataforma para a cooperação socioeconômica. Kimiebi Ebienfa, porta-voz interino do Ministério das Relações Exteriores da Nigéria, afirmou que a adesão reflete o compromisso do país em promover a colaboração internacional e aproveitar oportunidades econômicas alinhadas aos seus objetivos de desenvolvimento.


A Nigéria, a nação mais populosa da África, enfrenta desafios econômicos como a inflação alta e a baixa arrecadação tributária, o que limita seus investimentos em infraestrutura e serviços essenciais. A adesão ao BRICS abre novas oportunidades para o país expandir suas relações comerciais e de investimento com as principais economias emergentes.


A inclusão da Nigéria no grupo ocorre após a criação da categoria de "países parceiros" no BRICS, estabelecida durante a cúpula do bloco em Kazan, na Rússia, em 2025. Outros países, como a Indonésia, também passaram a integrar o grupo, recebendo status de membro pleno.


Essa expansão do BRICS ocorre em um contexto de crescente competição global, com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, alertando sobre possíveis tarifas elevadas contra países do BRICS, caso esses minem o domínio do dólar no comércio internacional.

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