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Quando o 'filossemitismo' oculta o 'antissemitismo'

Os países ocidentais frequentemente se apresentam como os maiores defensores contra o antissemitismo. No entanto, seu filossemitismo em relação ao povo judeu é tão ostensivo que levou à criação de um Estado exclusivo para os judeus – um projeto que, em vez de ser um gesto altruísta, visava mantê-los distantes das sociedades europeias.


A criação do Estado de Israel na Palestina não foi a realização de um sonho ocidental de oferecer um refúgio pacífico ao povo judeu, mas sim a concretização do desejo nazista de expulsar os judeus da Europa.


Aquilo que deveria ser um Estado democrático e exemplar, irradiando valores universais sobre um Oriente Médio frequentemente rotulado de "subdesenvolvido", acabou se transformando numa reprodução das piores práticas históricas do Ocidente: um Estado sem lei, sem limites, marcado pelo expansionismo, supremacismo e racismo. Seus crimes e ambições imperialistas não se restringem ao Oriente Médio, mas se estendem ao Sahel – regiões como Mali e Saara Ocidental –, onde Israel atua como um verdadeiro proxy dos Estados Unidos.


O genocídio perpetrado contra os palestinos revela o caráter de Israel como um Estado bárbaro, cuja política de extermínio se assemelha ao extremismo mais violento. Israel, neste contexto, poderia ser descrito como a face oculta do extremismo que agora se expõe abertamente.

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