top of page
Foto do escritorSiqka

Quebra-pau entre Israel e França: o jogo sujo de Macron para hostilizar a população árabes e muçulmanos

A partida entre França e Israel pela Liga das Nações da UEFA, realizada na última quinta-feira (14), em Paris, foi marcada por confrontos entre torcedores israelenses e franceses.


O jogo, qual ninguém estava interessado em gols, registrou brigas antes e durante o evento. As tensões começaram quando um grupo de torcedores israelenses provocou os franceses com slogans e gestos provocativos, levando a uma troca de vaias, insultos e arremesso de objetos. Cerca de 10 minutos após o início da partida, seguranças precisaram intervir em uma altercação mais grave nas arquibancadas superiores. Além disso, torcedores israelenses teriam se envolvido em confrontos com a polícia local.


A baixa presença de público no estádio chamou atenção: menos de 20 mil espectadores compareceram, em um espaço com capacidade para 80 mil, marcando o menor público da história da seleção francesa. O boicote foi organizado por torcedores franceses em protesto contra o genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza e o apoio do governo francês ao regime israelense.


Antes do jogo, um comício pacífico pró-Palestina foi realizado em frente ao estádio. Convocado pelo partido La France Insoumise (LFI), o protesto reuniu cerca de mil participantes que exibiam bandeiras palestinas e entoavam slogans como “Palestina livre”.


O deputado Éric Coquerel, presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional, criticou o genocídio em Gaza e a presença de figuras políticas francesas no jogo, incluindo o presidente Emmanuel Macron e os ex-presidentes François Hollande e Nicolas Sarkozy. Segundo Coquerel, essa participação oficial representa um apoio ao governo de Benjamin Netanyahu, além de expor uma "hipocrisia" nas posturas do governo francês em relação aos conflitos na Palestina e na Ucrânia.



Dado os fatos, vamos direto ao ponto:

Dias antes dessa partida – ou melhor, dessa encenação habilmente arquitetada por Macron e seu governo –, Mohammad Hadjab, um de nossos autores clandestinos, já havia desmascarado o jogo sujo com o artigo "A organização do jogo França-Israel no Departamento de Seine-Saint-Denis: uma armação da extrema direita francesa e dos sionistas contra as populações francesas de origem árabe?". Nele, Hadjab detalhou com clareza cirúrgica que essa situação era previsível, assim como os interesses sombrios que a sustentam: uma França cúmplice no genocídio palestino e na violência imperialista que ecoa do Líbano ao restante do Oriente Médio.


Seria Hadjab um profeta? Claro que não. Hadjab, franco-argelino e Mestre em Geopolítica pelo IRIS (Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas) de Paris, conhece de cor os esquemas coloniais que a Europa utiliza para demonizar comunidades árabes muçulmanas.


– Ah, é preciso ser mestre em geopolítica para entender isso, ou nascer dentro desse sistema?

De maneira nenhuma. Hadjab, por quem nutro profunda admiração, apenas expressou o que todos sabemos em nosso íntimo: a França, mesmo no século XXI, segue usando as mesmas ferramentas sujas de suas guerras coloniais. Como cafetão de regimes sionistas, ela lucra com o sofrimento alheio enquanto disfarça sua violência sob o manto da democracia e dos "valores universais".


Leia o artigo completo de Hadjab e tire suas próprias conclusões:

Creative Commons (1).webp

ÚLTIMAS POSTAGENS

bottom of page