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Desmatamento na Amazônia registra queda histórica de 64% em fevereiro

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados indicando uma redução expressiva no desmatamento da Amazônia em fevereiro de 2025. A queda de 64% em relação ao mesmo período do ano anterior representa o menor índice desde o início da série histórica em 2016. O resultado reforça os avanços da atual política ambiental e a meta de desmatamento zero até 2030.

Os alertas de desmatamento monitorados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, indicaram que 80,95 km² de área florestal foram desmatados em fevereiro de 2025, contra 226,51 km² no mesmo período do ano anterior. A maior concentração de desmatamento foi registrada no estado de Mato Grosso, seguido por Roraima e Pará.

O governo federal atribui a queda significativa ao fortalecimento das políticas de fiscalização e combate a crimes ambientais. Desde 2023, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) foi retomado, intensificando o monitoramento, controle ambiental e apoio a atividades sustentáveis.

A redução recorde foi celebrada por autoridades e especialistas. O jornalista André Trigueiro destacou a importância da fiscalização e da aplicação de penalidades para desestabilizar a cadeia do desmatamento ilegal. Segundo ele, medidas como o embargo remoto e a apreensão de equipamentos são essenciais para garantir a efetividade das leis ambientais.



Com investimentos de R$ 730 milhões provenientes do Fundo Amazônia e do programa Floresta+, o governo federal tem implementado iniciativas para combater os desmatamentos e os incêndios florestais. Os recursos serão aplicados até 2027 em brigadas municipais, regularização fundiária e incentivos a produções sustentáveis.

A Amazônia Legal, que abrange 59% do território brasileiro, tem sido o foco das estratégias de conservação. Com a continuidade dessas políticas, o Brasil busca consolidar sua liderança global na proteção ambiental e avançar rumo à meta de desmatamento zero até o fim da década.

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