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Reino Unido suspende sanções contra regime que promove nova onda de repressão na Síria

Foto do escritor: ClandestinoClandestino

Em uma decisão chocante e crítica, o governo britânico suspendeu as sanções contra 24 entidades sírias, incluindo o banco central do país, em meio a uma grave crise econômica e uma repressão implacável ao levante de ex-integrantes do exército sírio. O Reino Unido se tornou o primeiro país a descongelar totalmente os ativos do banco central sírio, enquanto também removia restrições a companhias aéreas e empresas petrolíferas estatais no dia 6 de março.




“Este gesto visa apoiar a reconstrução da Síria e a economia do país, bem como promover um processo de transição política liderado pelos próprios sírios”, declarou um porta-voz do governo britânico, destacando seu 'compromisso' com a região. No entanto, as palavras não mascaram o impacto devastador de um país que enfrenta o maior colapso econômico de sua história recente. A ONU alertou que a recuperação total da economia síria não ocorrerá antes de 2080, com um PIB reduzido pela metade desde o início da guerra, resultando em uma perda estimada de US$ 800 bilhões.


Em paralelo, uma revolta nas costas da Síria irrompeu, com células do ex-exército sírio – agora combatendo as forças leais ao regime de Bashar al-Assad – entrando em confronto direto com as autoridades. A cidade de Jableh e outras regiões ao longo da costa estão agora sob controle das antigas células militares, enquanto o governo sírio continua sua repressão indiscriminada contra civis.



Apesar do desespero da população e do apelo por alívio econômico, a comunidade internacional, em especial o Reino Unido, parece jogar o jogo da política cínica, ao liberar fundos que podem fortalecer um regime violento que massacra seus próprios cidadãos. O número de civis mortos já ultrapassa 69, com a expectativa de mais vítimas nos próximos dias. As imagens de massacres, as execuções e os ataques indiscriminados se espalham por redes sociais, tornando-se símbolos de uma política externa que ignora a dor humana em nome da geopolítica.

 

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