top of page
Foto do escritorClandestino

Rússia avisa que responderá a “Ações Agressivas” da OTAN com medidas rigorosas

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, advertiu que Moscou responderá de maneira firme caso a OTAN adote ações consideradas "agressivas" contra o país. A declaração foi feita na última terça-feira em entrevista à agência de notícias RIA Novosti, onde Lavrov mencionou que permitir que a Ucrânia utilize armas de longo alcance fornecidas pelo ocidente para atacar dentro do território russo seria um exemplo de ato hostil que não seria tolerado.


Segundo Lavrov, qualquer ataque direto da OTAN ou de seus países membros contra a Rússia acionará o direito à autodefesa, conforme previsto na Carta das Nações Unidas. Ele enfatizou que o governo russo utilizará todos os recursos necessários para garantir sua segurança. "Ninguém ficará de fora, seja além do Atlântico ou do Canal da Mancha", afirmou o chanceler.


Lavrov também destacou que as forças ucranianas dependeriam do apoio técnico da OTAN e de dados de inteligência para operar tais armas avançadas, o que, em sua visão, representaria uma participação direta da aliança no conflito. “O uso dessas armas significaria que não apenas a Ucrânia, mas também os países da OTAN, estariam abertamente em guerra com a Rússia”, declarou Lavrov.


A demanda da Ucrânia por armamentos de longo alcance vem sendo discutida entre aliados ocidentais há meses. Segundo o New York Times, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky teria solicitado a Washington mísseis Tomahawk para ataques estratégicos em território russo. Essas armas têm alcance de até 2.400 km, superando qualquer equipamento já enviado ao país.


Em resposta, o Kremlin afirmou que Kiev busca envolver rapidamente seus aliados ocidentais no conflito, uma postura que Moscou considera perigosa e que poderia escalar a guerra para um nível ainda mais elevado.

Creative Commons (1).webp

ÚLTIMAS POSTAGENS

bottom of page