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“Se Gaza e o Líbano forem derrotados, o inimigo avançará sobre Síria, Iraque, Arábia Saudita, Turquia e Irã”, alerta o Irã

O ex-comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), Mohsen Rezai, afirmou que a queda da Palestina abriria caminho para ataques a outros países islâmicos. Em uma declaração na terça-feira (19). Rezai destacou que Gaza e o Líbano são atualmente a linha de defesa de toda a Ásia Ocidental.


“Se Gaza e o Líbano forem derrotados, o inimigo avançará sobre Síria, Iraque, Arábia Saudita, Turquia e Irã”, alertou Rezai, que também é membro do Conselho de Discernimento da Conveniência da República Islâmica. Segundo ele, o conflito reflete a disputa entre o domínio regional da República Islâmica e o expansionismo sionista.


Rezai acusou Israel de lançar a guerra como parte de uma estratégia para reforçar sua presença na Ásia Ocidental, em colaboração com os Estados Unidos, enquanto busca confrontar o Irã e a influência do Islã na região. Ele classificou a campanha militar como uma “guerra terrorista” sem precedentes, cujo objetivo não é a ocupação de territórios, mas o genocídio e o extermínio de civis.


O ex-comandante também revelou que armas utilizadas pelo exército israelense são produzidas em fábricas norte-americanas, com alta tecnologia sendo direcionada para sustentar a ofensiva. Ele enfatizou que a violência já resultou na morte de mais de 43.900 palestinos em Gaza, a maioria mulheres e crianças, além de 3.500 libaneses.


Rezai apelou para que as forças revolucionárias iranianas utilizem todas as suas capacidades para apoiar Gaza e o Líbano, enquanto o regime israelense intensifica os ataques genocidas. Ele sugeriu que os crimes cometidos por Israel e seus aliados se tornarão mais evidentes aos olhos do mundo, atraindo reações mais contundentes com o tempo.


Por fim, Rezai destacou que o Irã não deseja ampliar o conflito, mas reforçou a necessidade de solidariedade islâmica para resistir ao imperialismo e à destruição promovida pelos ataques israelenses.

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