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“Não pode ter anistia, nem para Bolsonaro, nem para quem participou do 8/1” Gleisi Hoffmann

Em entrevista ao Canal Uol nesta terça-feira (19), a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), classificou como “gravíssimas” as revelações da Polícia Federal (PF) sobre um plano golpista que incluiria o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


Gleisi apontou o ex-presidente Jair Bolsonaro como “autor intelectual” da conspiração e reiterou a necessidade de arquivar o chamado “PL da Anistia”, defendido por setores da extrema direita no Congresso. “Não pode haver anistia, nem para Bolsonaro nem para qualquer pessoa envolvida nos atos de 8 de janeiro”, afirmou.


A parlamentar destacou a gravidade dos fatos revelados recentemente, como explosões de bombas e a morte de um homem na Praça dos Três Poderes, defendendo punições severas. “Não podemos subestimar a extrema direita. Se não formos firmes e pedagógicos, isso continuará acontecendo”, alertou.


Durante a entrevista, Gleisi fez uma analogia entre Bolsonaro e o general Silvio Frota, militar linha-dura contrário à redemocratização nos anos 1970. Ela também mencionou o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, que atuou como ajudante de ordens de Frota na Ditadura Militar. “Bolsonaro carrega esse DNA autoritário, ligado a práticas de terrorismo político da época, como bombas em bancas de jornal e no Rio Centro”, explicou.


A presidenta do PT também ironizou as declarações do senador Flávio Bolsonaro, que minimizou a operação da PF ao dizer que “pensar em matar alguém não é crime”. Gleisi rechaçou a fala, afirmando que a trama foi organizada e envolveu reuniões, armamentos e recursos financeiros.


“Não foi apenas pensado, foi articulado. Houve planejamento, técnicas militares, mobilização de armamento e até encontros estratégicos, como o ocorrido na casa do Braga Netto”, concluiu Gleisi, reforçando a necessidade de responsabilização rigorosa dos envolvidos.

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