top of page
Foto do escritorClandestino

Hezbollah classifica ameaça de Trump como 'sem sentido' e 'contraditória'

O Movimento de Resistência Islâmica do Líbano, Hezbollah, reagiu nesta terça-feira às declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que ameaçou intensificar ações no Oriente Médio caso reféns israelenses não sejam libertados da Faixa de Gaza até janeiro de 2025. Mahmoud Qamati, vice-presidente do Conselho Político do Hezbollah, classificou as ameaças como "sem sentido" e contraditórias em relação à política e às promessas eleitorais de Trump.


Qamati enfatizou que o Hezbollah não depende de operações militares ou de segurança para fortalecer sua posição política, reiterando que o grupo cumpre integralmente as disposições da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que estabelece um cessar-fogo entre Israel e o Líbano desde 2006. "Os israelenses também devem cumprir essa resolução", alertou.


O líder libanês destacou a necessidade de fortalecer as capacidades defensivas do Líbano. "O exército libanês tem a vontade nacional, mas carece das armas necessárias para proteger o país", afirmou.


As declarações de Trump, feitas na segunda-feira, vinculam a libertação de reféns israelenses às ameaças de "uma resposta sem precedentes" contra grupos de resistência no Oriente Médio. Cerca de 134 israelenses permanecem detidos em Gaza desde 7 de outubro, enquanto milhares de palestinos seguem presos em Israel, muitos sem julgamento ou acusação formal.


A Resistência Palestina responsabiliza Israel pela perda de reféns, alegando que os bombardeios indiscriminados do regime na Faixa de Gaza dificultam a negociação e colocam vidas em risco. A ocupação israelense também é acusada de bloquear a possibilidade de um cessar-fogo permanente, agravando a crise humanitária na região.


Creative Commons (1).webp

ÚLTIMAS POSTAGENS

bottom of page