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Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS) convoca boicote ao grupo MBC por classificar líderes da resistência e figuras palestinas como "terroristas"

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos fez um apelo ao boicote ao grupo de mídia MBC, pedindo aos profissionais da área que evitem colaborar ou aparecer em seus programas, devido à cobertura que o canal tem dado à guerra genocida contra o povo palestino. Segundo o sindicato, a emissora tem consistentemente alinhado sua narrativa com a ocupação israelense, atacando os símbolos nacionais palestinos e os direitos inalienáveis do povo.


De acordo com uma análise do sindicato, o canal MBC exibiu, no 74º episódio do programa "MBC numa Semana", uma reportagem intitulada "O Milénio da Redenção dos Terroristas... Números que Aterrorizam o Mundo e Derramam Sangue". A matéria classificou líderes da resistência e figuras palestinas como "terroristas", o que o sindicato considera uma grave traição ao povo palestino e uma justificativa para os crimes da ocupação e o genocídio em curso.


O sindicato condenou veementemente essa cobertura, acusando o canal de contribuir para a desumanização da resistência palestina ao alinhá-la à retórica do Daesh. Essa postura midiática seria parte de uma estratégia colonial integrada, da qual o grupo MBC estaria participando, ao distorcer e demonizar a legítima luta palestina.


O Sindicato dos Jornalistas instou seus membros que trabalham no grupo MBC a tomarem uma posição firme contra as políticas editoriais do canal, promovendo ações como greves e boicotes para pressionar por mudanças. O sindicato também apelou às autoridades sauditas para que tomem medidas urgentes para redirecionar a linha editorial do canal, de forma a servir aos interesses árabes, com destaque para a causa palestina e os direitos inalienáveis do povo.


O sindicato ainda advertiu os veículos de comunicação árabes contra a violação dos direitos do povo palestino e o incentivo à distorção de sua luta e resistência contra a ocupação. Por fim, o apelo incluiu uma solicitação ao Ministério Público Palestino para que adote medidas legais contra o MBC por seus ataques à causa palestina e seus símbolos, e por minar o direito legítimo de resistência do povo.


PJS

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