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Ucrânia manterá operações na região russa de Kursk

Apesar do cerco relatado por Moscou e Washington, as forças ucranianas continuarão suas operações na região russa de Kursk, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrey Sibiga, em entrevista à emissora japonesa NHK no sábado. Segundo ele, Kiev já atingiu seus principais objetivos na ofensiva, mas a presença militar no território russo pode ser um trunfo estratégico em futuras negociações de paz.


A incursão ucraniana na região de Kursk teve início em agosto passado, resultando na captura da cidade de Sudzha e de algumas aldeias próximas. No entanto, as tropas russas rapidamente contiveram o avanço e vêm recuperando a área desde então. O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, declarou na última quarta-feira que 86% do território ocupado pelas forças ucranianas já foi retomado, deixando os militares remanescentes "cercados" e "isolados".


"Como anunciado oficialmente pelo general Aleksandr Syrsky, continuamos a operação na região de Kursk e seguiremos adiante", declarou Sibiga. Ele enfatizou que essa ofensiva será um ponto central em possíveis negociações de paz.


O presidente russo, Vladimir Putin, abordou a situação durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira, afirmando estar aberto a um cessar-fogo de 30 dias, proposto por Washington e Kiev nas recentes negociações na Arábia Saudita. No entanto, ele ressaltou que a retirada das forças ucranianas de Kursk seria uma condição essencial para qualquer acordo.


Na sexta-feira, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu que "milhares de soldados ucranianos estão completamente cercados pelos militares russos e em uma posição extremamente vulnerável". Ele instou Moscou a poupar as vidas dos combatentes. Em resposta, Putin ofereceu garantias de segurança e tratamento humanitário para aqueles que optassem pela rendição.


Kiev, por sua vez, nega que suas tropas estejam cercadas. Em uma publicação no Telegram no sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a situação na região é "difícil", mas afirmou que "não há cerco de nossas tropas".




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