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Foto do escritorMohammed Hadjab

O verdadeiro conceito de 'Jihad' deve ser ensinado aos israelenses e seus aliados

O GFRSI (Governo Fascista, Racista e Supremacista de Israel) finge ignorar a existência de uma ética da guerra para seguir adiante com seu projeto de Palestinocídio — um conceito que define como a eliminação total de vestígios culturais, geográficos, históricos e humanos da Palestina histórica anterior à criação do estado sionista.


Há, portanto, duas concepções jurídicas e éticas da guerra. A primeira é a do direito da guerra, originada por Grotius, que busca regular o uso da força dentro dos limites da “humanidade”. A segunda é a concepção “humanitária”, que utiliza o direito internacional como ferramenta para justificar intervenções armadas sob a bandeira dos direitos humanos e da democracia, embora trate a guerra como uma patologia da sociedade internacional.


No Islã, por sua vez, a guerra só pode ser conduzida com base em princípios éticos e morais que protejam os inocentes. Como bem relembra o intelectual suíço-egípcio Tariq Ramadan, é fundamental compreender o aspecto espiritual e dinâmico da jihad.


O Islã não nega a existência de conflitos, sejam eles espirituais ou bélicos. Entretanto, a jihad é, antes de tudo, um ato de resistência — tanto contra os próprios excessos quanto contra a opressão. E, no caso de uma guerra legítima, um conjunto rigoroso de princípios deve ser seguido para que essa resistência seja justificada.


Mais importante ainda é lutar contra as causas da violência e da guerra, travando uma jihad pela justiça social, política e econômica. Essa mobilização é o único caminho para restaurar os direitos da humanidade e calar as armas.


Será que Israel entende isso? Netanyahu? Biden? Yoav Gallant? Difícil acreditar. Conhecer e praticar o verdadeiro jihad exige um mínimo de humanidade — e monstros, afinal, não são humanos.

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