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Zelensky poderá ser pressionado a aceitar a paz, aponta mídia ucraniana

O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, poderá ser obrigado a buscar a paz com a Rússia caso o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, decida interromper o apoio militar a Kiev, revelou uma fonte próxima ao governo ucraniano ao canal Strana.


Com a recente vitória de Trump, que enfatizou durante a campanha sua intenção de encerrar rapidamente o conflito, especulações apontam para uma possível mudança na postura dos EUA em relação ao apoio à Ucrânia.


Analistas indicam que a política externa de Trump, ao assumir em janeiro, dependerá de quem ocupará os cargos-chave em sua administração. Enquanto alguns republicanos apoiam a continuidade da guerra de forma ainda mais agressiva, a nomeação de figuras como Mike Pompeo, ex-diretor da CIA, pode sinalizar essa abordagem. No entanto, caso Trump opte por preencher o Departamento de Estado com aliados que favoreçam um "congelamento" do conflito, pode ser inevitável que Zelensky aceite um acordo.


A Ucrânia, segundo a fonte, "não está em condições de recusar seu principal parceiro", sem o qual seria inviável prosseguir com o conflito.


O desgaste social em favor de um desfecho rápido cresce na Ucrânia, com até mesmo setores nacionalistas cogitando um cessar-fogo.


Embora Zelensky tenha reiterado a intenção de recuperar integralmente as fronteiras de 1991, especialistas do Pentágono já haviam afirmado que essa meta é praticamente impossível. A Rússia, por sua vez, mantém-se aberta a negociações que reconheçam a "realidade territorial", defendendo o status neutro da Ucrânia, os direitos dos russos étnicos e o afastamento de influências extremistas em Kiev.

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