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A atleta Manizha Talash, da Equipe de Refugiados, é desqualificada da Olimpíada após protestar em defesa das mulheres afegãs

Manizha Talash, uma atleta refugiada de 21 anos que representa a Equipe Olímpica de Refugiados, foi desqualificada da competição de breaking B-Girl após exibir uma capa com as palavras "Mulheres Afegãs Livres" durante sua apresentação. Talash, que fugiu do Afeganistão em 2021 após a tomada do poder pelo Talibã, reside atualmente na Espanha.


Durante a batalha pré-qualificatória, Talash revelou a capa sob seu suéter, que continha uma mensagem pedindo a emancipação das mulheres afegãs. Em resposta, a World DanceSport Federation declarou que Talash foi desqualificada por exibir um slogan político.



Talash afirmou que sua saída do Afeganistão não foi motivada pelo medo do Talibã, mas por seu desejo de lutar pelos direitos das meninas afegãs: “Eu não deixei o Afeganistão porque tenho medo do Talibã ou porque não posso viver no Afeganistão... Saí porque quero fazer o que puder pelas meninas no Afeganistão, pela minha vida, meu futuro, por todos.”


A desqualificação de Talash reacendeu o debate sobre o controle rigoroso das regras olímpicas, que parecem mais preocupadas em silenciar vozes do que em celebrar a verdadeira essência cultural dos atletas. Em contraste, a mesma comissão que puniu Talash por seu protesto silencioso se recusou a considerar a exclusão de Israel das competições, apesar dos inúmeros apelos internacionais. Isso levanta questões sobre a coerência e a imparcialidade dessas decisões, expondo as contradições dentro do sistema olímpico.

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