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A Política Anti-Palestina Da Alemanha Proibiu A Entrada Do Médico Palestino-Britânico Ghassan Abu Sittah No País, Onde Ele Estava Agendado Para Discutir O Genocídio Em Uma Conferência Em Berlim

O médico palestino-britânico Ghassan Abu Sittah foi barrado de entrar na Alemanha, onde estava programado para falar em uma conferência pró-Palestina em Berlim. A conferência foi cancelada, e Abu Sittah foi detido no aeroporto de Berlim, incapaz de comparecer. Ele, que também foi recentemente nomeado reitor da Universidade de Glasgow, expressou sua frustração no Twitter, afirmando que o governo alemão o impediu de entrar no país, silenciando uma testemunha do genocídio em curso em Gaza. Ele mencionou um processo judicial contra a Alemanha devido ao seu apoio a Israel como parte do motivo por trás da proibição.


Abu Sittah, que enfrentou bombardeamentos e dificuldades para sair de Gaza, tornou-se uma figura proeminente no tratamento de vítimas palestinas. Ele destacou a escassez médica enfrentada pelos profissionais de saúde em Gaza durante o período de 44 dias em que tratou pacientes, inclusive recorrendo a recursos improvisados como vinagre para realizar cirurgias. Ele deveria falar sobre essas experiências na "Conferência Palestina", que tem sido alvo de críticas de grupos pró-Israel na Alemanha.


A Conferência Palestina em Berlim foi cancelada pela polícia após apenas um orador, o jornalista e ativista palestino Hebh Jamal, ter tido a oportunidade de falar. A polícia cortou a eletricidade do local e ameaçou os participantes, indicando que iriam processá-los.


Desde os eventos de 7 de outubro e o ataque subsequente de Israel a Gaza, uma atmosfera anti-palestina tem prevalecido na Alemanha. Restrições severas foram impostas às manifestações, incluindo a proibição da exibição da bandeira palestina ou o uso do keffiyeh.

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