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Após mais de 40 anos de luta, tribunal de anistia concede reconhecimento póstumo a Clarice Herzog, esposa de jornalista Vladimir Herzog, assassinado nos porões da ditadura

A Comissão de Anistia, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, concedeu anistia política a Clarice Herzog, esposa do jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto pela ditadura militar em 1975. O evento ocorreu durante o seminário “60 anos do golpe militar de 64 – Lembrar para que nunca mais se repita”, realizado pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados. Apesar de oficialmente declarado como suicídio, evidências indicam que Herzog foi vítima de homicídio. A comissão também votou favoravelmente a uma indenização para Clarice Herzog. Seu filho, Ivo Herzog, explicou que o pedido de anistia foi motivado pela saúde debilitada da mãe, que sofre de Alzheimer em estágio avançado.


Clarice Herzog, de 83 anos, após mais de 40 anos de luta, conseguiu uma sentença judicial de culpa do Estado em 1978. Em 2013, o atestado de óbito foi retificado para declarar a morte por violência física.


Ivo Herzog, filho de Clarice, esclareceu que sua mãe nunca buscou compensação financeira pela morte de Vladimir Herzog. No entanto, diante da atual necessidade de cuidados médicos intensivos devido à sua saúde debilitada, ele decidiu acionar a comissão de anistia. Após mais de 40 anos de luta, a saúde de Clarice foi gravemente comprometida, sofrendo de Alzheimer em estágio avançado. Isso requer atenção constante de cuidadores, garantindo que ela mantenha um mínimo de dignidade durante seus últimos anos.



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