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Bombardeio no Sudão, resulta na morte de cinco meninas e deixaram 20 outras crianças feridas

Ontem (16/08), ataques na cidade de El Obeid, no estado de Kordofan, resultaram na morte de cinco meninas e deixaram 20 outras crianças feridas. As bombas atingiram a Escola Secundária Al-Khansa para Meninas e um mercado lotado, causando grande devastação.


No domingo, uma bomba atingiu um espaço apoiado pela UNICEF para crianças em Al-Hattana, no estado de Cartum, matando dois meninos e ferindo pelo menos 88 outros. Esses ataques seguem uma série de bombardeios contra unidades de saúde em diversas regiões do Sudão.


No país, a maioria das escolas permanece fechada pelo segundo ano letivo consecutivo. Mais de 17 milhões de crianças em idade escolar, das 19 milhões existentes, estão fora da escola. Desde o início do conflito, mais de 110 escolas e hospitais foram atacados, e centenas de escolas estão sendo usadas como abrigos para deslocados internos, limitando o acesso à educação nas áreas onde as escolas foram parcialmente reabertas.


Ataques a escolas representam uma violação grave contra as crianças, interrompendo sua educação e privando-as de um ambiente seguro de aprendizado, onde poderiam estar protegidas de abusos e perigos físicos.


Desde o início da guerra em abril de 2023, milhares de crianças foram mortas ou feridas. Muitas outras foram expostas a graves violações, incluindo violência sexual e recrutamento forçado para o conflito. Entre 2022 e 2023, houve um aumento de cinco vezes nas violações graves contra crianças, e essas violações generalizadas continuam a ocorrer em 2024.


A UNICEF continua a apelar para que todas as partes envolvidas no conflito cessem os ataques a instalações e infraestruturas civis, incluindo escolas, hospitais e centros de saúde, e que tomem todas as medidas necessárias para proteger as crianças, conforme as obrigações do Direito Internacional Humanitário.


As escolas oferecem às crianças no Sudão, devastado pela guerra, uma chance de aprender, brincar com seus amigos e lidar com o trauma. Os ataques a escolas, instalações de saúde e outros alvos civis precisam parar imediatamente.


Fonte UN News

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