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Comunidade de Timor-Leste se prepara para desastres climáticos

A pequena vila de Orlalan, em Timor-Leste, tem se destacado como um exemplo de resiliência e preparação comunitária frente aos desastres climáticos. Localizada nas montanhas do país, a comunidade participa de um projeto liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que promove simulações de desastres como inundações e deslizamentos de terra.





Durante esses exercícios, as crianças desempenham aprendem a permanecer em áreas visíveis, proteger a cabeça e gritar por ajuda em situações de emergência. Este treinamento é parte de um esforço maior para fortalecer a capacidade de resposta da comunidade a eventos climáticos extremos, especialmente após as intensas inundações de 2021 que devastaram o país, deixando mais de 30 mortos e destruindo mais de 4 mil casas.


Os moradores da vila de Orlalan, com cerca de 6 mil habitantes, agora recebem treinamento específico em resgates e evacuação. O projeto é adaptado para incluir pessoas com deficiência. Antonio Ornai, um deficiente visual, participou das simulações e expressou sua gratidão pela oportunidade, dizendo que usará os conhecimentos adquiridos para se proteger no futuro.


A Cruz Vermelha de Timor-Leste (CVTL), em parceria com o Pnuma, tem contribuído para a preparação da população, com voluntários treinando a comunidade em primeiros socorros e procedimentos de evacuação. Cartazes informativos sobre procedimentos de segurança também são distribuídos nas casas, aumentando a conscientização sobre as áreas de risco e os locais seguros durante desastres.


O projeto enfatiza a inclusão e o papel central das mulheres, incentivando sua liderança nos sistemas comunitários de alerta precoce. Através de iniciativas como essas, Timor-Leste está dando passos significativos para melhorar a segurança e a resiliência de suas comunidades frente às mudanças climáticas, apoiado por financiamentos do Fundo Verde para o Clima, criado após decisões da COP16 em 2010. O país está agora implementando um sistema de alerta precoce multirriscos, com um investimento de US$ 21,7 milhões, que visa fortalecer ainda mais a preparação da população.

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