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No Dia Mundial da Criança, Ministério das Relações Exteriores da Palestina denuncia graves violações aos direitos das crianças palestinas

Em declaração emitida nesta quarta-feira (20), Dia Mundial da Criança, o Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Palestina destacou as condições catastróficas enfrentadas por crianças palestinas sob ocupação israelense. O ministério enfatizou a necessidade urgente de proteção internacional para impedir que essas crianças sejam excluídas de seus direitos básicos, especialmente o direito à vida.


O ministério apresentou dados recentes sobre o número de crianças mortas pela ocupação israelense, afirmando que os números refletem uma realidade de genocídio em andamento, com crianças pagando o preço mais alto em um conflito que as atinge indiscriminadamente.


Na Faixa de Gaza, centenas de milhares de crianças sofrem com a escassez de alimentos e água potável, enfrentando um grave risco à sobrevivência. Na Cisjordânia, crianças são frequentemente detidas, muitas vezes sob julgamentos militares que violam padrões internacionais. Cerca de 85% das crianças detidas relatam tratamentos severos, incluindo vendas, algemas e detenções noturnas, práticas que contrariam normas globais como a Convenção sobre os Direitos da Criança.


Em Jerusalém, o ministério apontou que 70 palestinos, incluindo crianças, foram submetidos a prisão domiciliar desde outubro de 2023, em meio ao aumento das restrições. Além disso, condenou uma recente lei aprovada pelo Knesset israelense, que autoriza a detenção de crianças menores de 14 anos sob acusações de atividades “terroristas”. A nova legislação foi descrita como uma escalada perigosa, que agrava o sofrimento das crianças palestinas.


O ministério também chamou a atenção para o impacto devastador da redução das operações da UNRWA (Agência de Assistência e Trabalhos para Refugiados Palestinos), que interrompeu serviços essenciais de saúde, educação e subsistência para crianças.


Reforçando o papel da comunidade global, o ministério instou os países a tomarem medidas imediatas para pressionar Israel a cumprir suas obrigações sob tratados internacionais, especialmente a Convenção sobre os Direitos da Criança. Segundo o comunicado, a proteção das crianças palestinas é uma responsabilidade coletiva que não pode ser ignorada.

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