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Enquanto Israel dispara contra palestinos em fila para receber alimento, crianças morrem de fome em hospitais em Gaza

Diante das chocantes revelações do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que confirmou mais quatro óbitos de crianças por desnutrição e desidratação no Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, o mundo se vê confrontado com a dolorosa realidade de um assassinato em massa de crianças em câmara lenta. O total de 10 mortes de crianças por fome destaca a persistência de um infanticídio intencional orquestrado por Israel.

 

Em 27 de fevereiro, a organização Save the Children alertou que a falta de alimentos e assistência resultaria no agravamento do genocídio em curso. Anteriormente, a UNICEF e a Organização Mundial de Saúde (OMS) haviam levantado preocupações sobre a ameaça iminente de desnutrição entre as crianças, uma preocupação agora evidenciada pelos eventos recentes. No entanto, a reação da maioria dos chamados "líderes" da comunidade internacional preferiu o silêncio.

 

No mesmo dia em que crianças morreram de fome em hospitais, na manhã de 29 de fevereiro, assassinos profissionais do estado israelense dispararam contra civis palestinos que aguardavam para receber alimentos na Rua Rashid. O Ministério da Saúde de Gaza relata o total de 112 assassinados e 760 feridos - até o momento. Este é apenas mais um episódio de um genocídio contínuo que será registrado na história como o "massacre da farinha".

 

O absurdo atingiu tais proporções que se tornou insustentável para os líderes internacionais desviarem o olhar e ignorarem a opinião pública mundial. Hoje, os governos da França, Alemanha, China, para citar alguns, se manifestaram publicamente dizendo o óbvio, pedindo o mesmo que pessoas saem há quase 150 dias nas ruas de suas capitais pedindo: um cessar-fogo imediato.

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