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O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã

Na quarta-feira, a Guarda Revolucionária do Irã informou que Ismail Haniyeh, líder do grupo palestino Hamas, foi morto em Teerã junto com um de seus guarda-costas.


"A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, resultando na morte dele e de um de seus guarda-costas," afirmou uma declaração do site de notícias Sepah, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica.


A causa do "incidente" ainda não está clara, mas os Guardas informaram que está "sendo investigado."


Haniyeh chegou a Teerã na terça-feira para participar da posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, no parlamento. Ele se encontrou com Pezeshkian e também com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.


Residente no Catar, Haniyeh era há muito tempo um alvo de Israel, que matou três filhos e quatro netos do líder do Hamas em Gaza em abril.


A cerimônia de posse de terça-feira ocorreu em meio a preocupações com a guerra entre Israel e o Hezbollah do Líbano, que trocaram tiros desde o início da última guerra de Israel em Gaza, em outubro.


Mais tarde na terça-feira, Israel atacou o reduto do Hezbollah no sul de Beirute, afirmando ter matado o comandante responsável pelo ataque recente às Colinas de Golã, ocupadas por Israel. Uma fonte próxima ao Hezbollah disse que Shukr era o alvo, mas que ele "sobreviveu ao ataque israelense". A AFP não pôde confirmar imediatamente esse relato.


O Irã, que não reconhece Israel, advertiu repetidamente Israel contra ataques ao Líbano.


"O regime sionista (Israel) cometerá um grande erro com pesadas consequências se atacar o Líbano," disse Pezeshkian durante uma ligação na segunda-feira com o presidente francês Emmanuel Macron.


Desde a revolução islâmica de 1979, o Irã tem feito do apoio à causa palestina uma peça central de sua política externa.

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