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Seca histórica ameaça a segurança alimentar de 26 milhões de pessoas na África Austral

Uma seca histórica, exacerbada pelo fenômeno climático El Niño 2023-2024, ameaça a segurança alimentar de 26 milhões de pessoas na África Austral, alertou o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas. O impacto da seca deve persistir até as colheitas de 2025, com previsões de agravamento da crise.


Os países mais afetados incluem Angola, Lesoto, Malawi, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, que já enfrentam sérios desafios, como a destruição de lavouras e a morte de gado. As autoridades locais em cinco desses países – Lesoto, Malawi, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue – já declararam estado de emergência devido à escassez alimentar.


Eric Perdison, diretor regional do PAM para a África Austral, afirmou que a seca induzida pelo El Niño é a principal causa da insegurança alimentar.


"A situação é alarmante, e as comunidades enfrentam sérias dificuldades para garantir acesso a alimentos suficientes e nutritivos", disse Antonella D'Aprile, diretora do PAM em Moçambique.

Em algumas áreas, as famílias sobrevivem com uma única refeição por dia, e a ajuda humanitária se tornou urgentemente necessária.


Além disso, o PAM relatou a importação de alimentos para assistências em países como o Malawi, onde a seca afetou gravemente as colheitas. A Zâmbia, tradicionalmente um celeiro alimentar da região, também está à beira de uma crise alimentar.


A Namíbia, apesar de seu status de país de renda média-alta, enfrenta uma situação igualmente grave, com todas as suas regiões afetadas pela seca.


Em resposta a essa emergência, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou recentemente um pacote de ajuda humanitária de US$ 1 bilhão para 31 países africanos, incluindo os mais impactados pela seca.

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